Publicada em 14 de Maio de 2014 �s 15h02
O governador Zé Filho recebeu os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Piauí (Sinte) e ouviu as reivindicações da categoria, em reunião na manhã desta quarta-feira (14). Dentre as pautas, o sindicato pede reajuste na tabela salarial, agilidade na concessão de aposentadoria, pagamento de 1/3 das férias sob 45 dias e a implementação da mudança de classe.
O governador pediu paciência e determinou ao secretário da Educação, Alano Dourado, um estudo, em conjunto com os técnicos do sindicato, para o levantamento do impacto das reivindicações na folha de pagamento.
“Sabemos da importância da valorização da categoria e estamos empenhados em buscar uma solução dentro do plano de austeridade fiscal do governo. Não podemos conceder aumento e atender reivindicações que tragam impactos na folha de pagamento e desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal”, enfatizou.
Zé Filho solicitou ainda que a Seduc faça o levantamento da quantidade de professores fora da sala de aula e um plano para normatizar a concessão de licenças. “Assim, como fizemos na Polícia Militar, que retiramos os policiais que estavam em órgãos públicos e colocamos nas ruas, vamos fazer na Educação e colocar os professores na sala de aula para reforçar os quadros da educação”, afirmou.
Em janeiro desse ano, o Governo concedeu aumento de 7,97% aos professores. Com o aumento linear, o piso dos professores da rede de ensino estadual do Piauí passa a ser 15,82% acima do novo piso nacional do magistério, que é R$ 1.567. O menor salário que o Governo do Piauí pagará a seus professores será de R$ 1.814.