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Yo tem mais de 200 mil downloads para smartphones em 24 horas

Publicada em 20 de Junho de 2014 �s 13h50


 Imagem: Clique para ampliar Uma palavra apenas - "Yo" (que em português seria equivalente a um "Oi") - agita o mercado de aplicativos móveis desde quarta-feira. Yo é uma app, criada pelo israelense Or Arbel e lançada em 1 de abril, que na quarta-feira anunciou ter recebido um aporte de US$ 1 milhão de um grupo de investidores anjo liderados por Moshe Hogeg, o CEO da app de compartilhamento de imagens Mobli, para quem Arbel trabalhou anteriormente. Depois da notícia ter sido publicada inicialmente pelo jornal inglês Finacial Times e replicada à exaustão, no final do dia desta quinta-feira (19/06) Yo estava em primeiro lugar na lista das apps de social media mais baixadas na iTunes App Store, deixando o Facebook em segundo lugar. Desde seu lançamento até a última quarta-feira, a app tinha sido baixada por 50 mil usuários que já trocaram 4 milhões de "Yo" em menos de três meses. Hoje, a empresa anunciou que Yo já passa dos 300 mil usuários, o que quer dizer mais de 200 mil downloads em 24 horas. saiba mais Aplicativo do Banco Central ajuda a identificar dinheiro falso Taxistas protestam na Europa contra aplicativo de carona compartilhada Conheça pessoas que estão no mesmo local que você com o app OnPlaces Brasileiros criam o ZapZap para concorrer com WhatsApp Aplicativo de caronas, Uber pode valer até US$ 17 bilhões Leia mais sobre Aplicativos Uma palavra basta A única coisa que o aplicativo faz é permitir que seus usuários enviem e recebam a palavra "Yo" entre si, para amigos coletados do Twitter, Facebook ou da sua agenda de contatos do smartphone. Basta abrir a app e tocar num dos nomes da lista de contatos. Imediatamente uma notificação em texto dizendo "Yo", acompanhada da mensagem em voz com a mesma palavra, aparece no smartphone do destinatário. Em ritmo de Copa do Mundo, Arbel aproveitou e criou um usuário chamado WORLDCUP. Se uma pessoa enviar um "Yo" para "WORLDCUP" começará a receber "Yo" sempre que um gol for marcado nos jogos do Mundial. A app, segundo o site ThinkProgress, quase foi embargada pelo controle de triagem de aplicativos da Apple porque seus analistas acharam que ela estava inacabada. Depois de ir ao ar, tornou-se um vício entre participantes de outras startups, como Kickstarter e Four Square e, segundo Arbel, torna-se viral rapidamente em um escritório no momento em que um funcionário baixa o aplicativo. Embora tenha sido lançada no dia 1 de abril, Yo é coisa muito séria para seu criador. Arbel largou o emprego em Israel, mudou-se para San Francisco, Califórnia, e está trabalhando em seu aplicativo em tempo integral. Ele abriu um escritório, contratou funcionários - inclusive um que está encarregado de assistir todos os jogos da Copa e enviar "Yo" para seus seguidores - e está em busca de parceiros estratégicos. Depende do tom Arbel acredita que é possível imaginar um futuro para seu aplicativo como ferramenta de comunicação entre empresas e seus seguidores ou clientes. Um site de notícias, por exemplo, poderia enviar um "Yo" sempre que um novo artigo fosse publicado. Comunicação instantânea e monossilábica, será esse o futuro da humanidade? Segundo Arbel, porque a palavra "Yo" pode ser usada com vários contextos e entonações - é como o "Oi", você usa para cumprimentar, para questionar e até para dar bronca, dependendo do tom de voz - e porque está embutida em uma app, ela dá mais eficiência à comunicação. Ele argumenta que para enviar um "Yo" pelo WhatsApp é preciso dar 11 toques no smartphone. Com o Yo, apenas dois. A comparação com o WhatsApp não é por acaso, já que em fevereiro a app foi comprada pelo Facebook por "indecentes" (na minha opinião, que fique claro) 19 bilhões de dólares. Segundo Arbel, todo usuário de WhatsApp é um potencial usuário de Yo. O site ThinkProgress faz uma conta simples: "se 1% dos usuários do WhatsApp baixarem e usarem o Yo, Arbel teria teoricamente uma empresa valendo US$ 190 milhões praticamente da noite para o dia". Bolha? É impossível dizer se a nova app vai viver por mais três meses ou se vai naufragar, mas os analistas sinalizam, desde a compra do WhatsApp que há uma segunda bolha de tecnologia a caminho, 15 anos depois da primeira que, ao explodir em 2000, derrubou em quase 80% o valor do índice Nasdaq e fez desaparecer 200 mil empregos no Vale do Silício da noite para o dia. Em entrevista ao Los Angeles Times, o gestor de hedge fund David Einhorn declarou recentemente que não sabe ainda quanto a bolha pode se expandir, mas alerta que só no primeiro trimestre de 2014 os investidores de risco apostaram US$ 9,5 bilhões em 951 empresas americanas "um índice nunca visto desde a última bolha". Nem todos concordam com Einhorn e é até possível que estejamos vendo o nascimento de uma nova forma de comunicação da humanidade e que ela valha algum dinheiro ou que possa ser desenhada num business plan. Até lá, se você quiser experimentar Yo, basta visitar o site www.justyo.co/ para baixar a app. 

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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