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Witzel sai de grupo de aplicat

Witzel sai de grupo de aplicativo de mensagens de secretários do RJ após ser impedido de ter contato

Publicada em 31 de Agosto de 2020 �s 17h15


O governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), deixou o grupo de um aplicativo de mensagens que reúne os secretários estaduais após a Justiça determinar sua saída temporária do cargo e impedir o contato dele com a equipe.

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Enquanto isso, Witzel tenta reverter o afastamento em duas frentes. A defesa do governador afastado entrou com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), como mostrou o Blog da Júlia Dualib, e a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) analisa na quarta-feira (2) se mantém a decisão do ministro Benedito Gonçalves.

Witzel é suspeito de corrupção. A suspeita é de que o governador tenha recebido, por intermédio do escritório de advocacia de sua mulher, Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina.


O MPF descobriu transferência de R$ 74 mil de Helena Witzel para a conta pessoal do governador. Ele foi delatado pelo ex-secretário de Saúde, Edmar Santos.

A descoberta do esquema criminoso teve início com a apuração de irregularidades na contratação dos hospitais de campanha, respiradores e medicamentos para o enfrentamento da pandemia do coronavírus.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que o governo do RJ estabeleceu um esquema de propina para a contratação emergencial e para liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs) que prestam serviços ao governo, especialmente nas áreas de Saúde e Educação.

Segundo os procuradores, o governador tem "participação ativa no conhecimento e comando das contratações com as empresas investigadas". Troca de emails comprovariam as suspeitas.


De acordo com a denúncia apresentada pela PGR ao STJ, Wilson Witzel "aceitou promessa e recebeu vantagem indevida no valor de R$ 274.236,50 (duzentos e setenta e quatro mil, duzentos e trinta e seis reais e cinquenta centavos), ofertada e paga pelo empresário Mário Peixoto".

A outra parte da propina recebida por Witzel são R$ 280 mil pagos pelo Hospital Jardim Amália (Hinja), de Volta Redonda, no Sul Fluminense, que pertence à família de Gothardo Lopes Netto, ex-prefeito da cidade.

Comentaristas analisam afastamento de Witzel:

Segundo o STJ, a quebra do sigilo telemático de Wilson Witzel permitiu identificar dois e-mails que ele enviou para a mulher, Helena Witzel, com o contrato de prestação de serviços do escritório de advocacia dela com o hospital. O documento aponta que ela receberia R$ 30 mil por mês do hospital. Os investigadores descobriram que ela recebeu R$ 280 mil deste contrato

Conforme consta na acusação encaminhada ao STJ, a contratação do escritório de advocacia consistiu em artifício para permitir a transferência indireta de valores de Mário Peixoto e Gothardo Lopes Netto para Wilson Witzel.

Tags: Witzel sai de grupo - O governador afastad

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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