A interliga��o do S�o Francisco �s bacias do semi�rido piauiense integrar� o Pro

Wilson prop�e a Dilma integra��o do S�o Francisco a rios piauienses

Publicada em 10 de Novembro de 2012 �s 10h22

"A proposta do governador Wilson Martins, de interligar o rio S�o Francisco �s bacias que cortam o semi�rido piauiense ser� um dos principais pontos do lan�amento do Programa Nacional de Irriga��o, ter�a-feira, em Bras�lia. A ideia, antiga reivindica��o da regi�o, foi defendida pelo governador junto � presidente Dilma Rousseff na reuni�o da Sudene, sexta-feira, em Salvador.

H� uma crescente receptividade � proposta, que n�o gera problemas para o S�o Francisco e traz solu��es importantes para o acesso � �gua no semi�rido piauiense”, destacou Wilson. O governador lembrou que j� h� diversos estudos t�cnicos mostrando a plena viabilidade desse projeto. A interliga��o seria a partir do Lago de Sobradinho, na Bahia, cortando a Serra de Dois Irm�os at� o A�ude Petr�nio Portela, em S�o Raimundo Nonato. Do Petr�nio Portela,� a �gua seguiria por gravidade para v�rios reservat�rios localizados em munic�pios do semi�rido piauiense, como Bocaina, em Bocaina; Pedra Redonda, em Concei��o do Canind�;� Jenipapo, em S�o Jo�o do Piau�; e Piaus, em Patos. “Com isso, poder�amos perenizar diversos rios da regi�o, assegurando o abastecimento humano e� animal, al�m de criar as condi��es para a irriga��o e a piscicultura. Esta � uma solu��o que permitir� uma enorme transforma��o social e econ�mica no Sudeste piauiense”, observou Wilson Martins. O governador disse que ficou contente com a receptividade � ideia, e que vai refor�ar a reivindica��o nesta ter�a-feira, em Bras�lia, quando a convite da presidente Dilma Rousseff, participa do lan�amento do� Programa Nacional de Irriga��o. “Tamb�m nesta �rea, o Piau� � uma terra de oportunidades. Temos terras f�rteis. O que est� faltando � �gua naquela regi�o”, ressaltou, lembrando que as margens de rios como Itaim, Canind� e Piau�, poder�o se transformar em grandes projetos de irriga��o, como ocorre hoje em Petrolina. Seca castiga 1,2 milh�o em�189 munic�pios piauienses A seca deste ano, considerada uma das mais graves de todos os tempos, castiga quase 1,2 milh�o de piauienses. Os dados s�o do governo federal, a partir de levantamento sistem�tico feito atrav�s de �rg�os da Uni�o e as secretarias ligadas ao governo do Estado. A extens�o da seca � t�o grande que alcan�a a grande maioria dos munic�pios do Estado, n�o se limitando ao semi�rido, como historicamente acontece, Ao todo, est�o diretamente afetados pela dura estiagem 189 dos 224 munic�pios do estado, num total de 1.193.471 pessoas castigadas pelos efeitos da falta de chuva. “� um quadro que nos desafia todos os dias a assegurar a��es de amparo dessas pessoas, al�m de seguir em frente com as medidas de car�ter permanente, nos preparando para estiagens futuras”, afirma o governador Wilson Martins. O Piau� foi o primeiro estado a se organizar para enfrentar os efeitos da seca, quando ainda em fevereiro criou um comit� especial com este prop�sito. Desde l�, uma s�rie de provid�ncias vem sendo adotada pelo Governo do Estado em conjunto com o Governo Federal e munic�pios para amenizar o sofrimento das pessoas.� Uma das medidas mais efetivas foi a recupera��o de 265 po�os tubulares que estavam tamponados h� v�rios anos. Agora equipados, esses po�os est�o atendendo a milhares piauienses. “Vamos fazer o mesmo em mais 140 at� o final de dezembro, totalizando 405 po�os”, assegurou o governador Wilson Martins. Essa a��o se deu a partir do investimento de R$ 4,6 milh�es, que se somam a mais R$ 1,2 milh�o nesta nova fase do trabalho. Wilson Martins afirmou ainda que al�m dos 405 po�os que estar�o em pleno funcionamento atendendo as fam�lias atingidas pela seca, ser�o perfurados mais 60 po�os tubulares, com investimentos da ordem de R$ 2,7 milh�es. V�rios munic�pios tamb�m est�o sendo atendidos por carros pipas. S�o 220 carros pipas pelo Governo do Estado e 433 de responsabilidade do Ex�rcito, totalizando 653. Dilma ouve queixas pela falta de milho,�que agravou efeitos da seca no Nordeste A reuni�o da Sudene na �ltima sexta-feira, em Salvador, serviu de cen�rio para os governadores do Nordeste se queixarem � presidente Dilma Rousseff contra o desabastecimento de milho nos armaz�ns da Conab na regi�o. A falta do produto agravou o efeitos da seca, especialmente porque causou a morte de parte consider�vel do rebanho nos estados, especialmente Bahia, Piau� e Pernambuco, os mais afetados pela estiagem. As queixas produziram resultados imediatos. “A presidente prop�s um trabalho conjunto com os governadores, principalmente, viabilizando mais locais para a venda do produto”,� disse o governador Wilson Martins. Todos os governadores foram un�nimes em afirmar que os rebanhos bovinos, caprinos e ovinos est�o sofrendo perdas irrepar�veis, principalmente pelo investimento nos �ltimos anos em gen�tica. Os relatos sobre os efeitos negativos est�o em todos os estados. “A Bacia Leiteira de Alagoas foi praticamente dizimada”, afirmou o vice-governador Jos� Thomaz Non�, que representou o governador Teot�nio Vilela, lembrando que est�o indo embora mais de vinte anos de investimento em gen�tica. Milho do Piau� Durante seu pronunciamento na reuni�o da Sudene, o governador Wilson Martins sugeriu que, diante da situa��o dram�tica por que passam os agricultores� em raz�o da seca, que a Conab adquirisse o milho produzido nos cerrados piauiense, que teria um frete mais barato. Mas reclamou que entraves burocr�ticos impediram que essa opera��o se materializasse. Conforme Wilson Martins, o Governo do Estado do Piau� tomou a iniciativa de ampliar os locais de venda de milho pela Conab, alugando armaz�ns em v�rios munic�pios, como Paulistana, Oeiras e Corrente. “Se n�o tiv�ssemos feito isso, a situa��o estaria muito pior”, assinalou, lembrando� que s�o grandes as perdas nos rebanhos, principalmente bovinos, caprinos e ovinos. Wilson disse que ganha novo �nimo com a determina��o da presidente Dilma para que seja solucionado de uma vez por toda a quest�o do milho, atrav�s de uma parceria com os governadores. Essa determina��o ser� importante para superar os entraves burocr�ticos, permitindo que os produtores piauienses possam atender � Conab e esta a garantir o abastecimento no Piau� e outros estados da regi�o.

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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:

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