Publicada em 21 de Janeiro de 2015 �s 16h16
Audiência com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues (Foto:Edsom Leite)
Com o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, Wellington Dias teve a garantia de construção de sete aeroportos regionais ao custo de R$ 159 milhões, do Programa Nacional de Aviação Regional, bem como subsídios de 50% do valor das passagens aéreas, no sentido de popularizar esse meio de transporte no Piauí. “Isso vai viabilizar bilhetes a preços de passagens de ônibus”, comemora o governador.
Ele também esteve com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e apresentou projeto da Hidrovia Meio Norte para ser incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3), beneficiando área navegável de 630 quilômetros da Bacia do Rio Parnaíba entre os municípios de Santa Filomena e Teresina. Outro pleito importante são as obras de alargamento das BRs 316 (Teresina a Picos) e 343 (Teresina a Campo Maior). Propôs, ainda, formalização de uma Parceria Público-Privada para a ligação da Ferrovia Transnordestina com a Ferrovia Meio Norte (de Luís Correia a Simplício Mendes).
“Voltamos ao governo do Estado com mais experiência, cientes das novas demandas que precisam de investimentos em curto, médio e longo prazo, embasados num plano de desenvolvimento em várias áreas, para que o Piauí se destaque como terra promissora para atração externa e expansão das empresas locais”, diz Wellington Dias, que governa o Estado pela terceira vez. “Não podemos mais retroceder, temos que dar condições para que haja essa aproximação entre governo estadual, governo federal e o setor privado para, juntos, viabilizarmos o desenvolvimento piauiense”, acrescentou.
O governador pretende criar o Programa de Manutenção das Rodovias Estaduais, com implantação de um sistema de gerenciamento. Outra medida é a implantação de modais, incorporando os setores ferroviário, aeroportuário, portuário e rodoviário com vistas à integração dos sistemas; bem como proporcionar plenas condições para construção do Porto de Luís Correia articulado à implantação de Portos Secos no Estado, com a finalidade de criar elo na logística aduaneira das operações de comércio exterior, reduzindo custos e prazos e contribuindo para o crescimento da economia regional.
Na área de armazenamento e distribuição da produção, é meta do governo concluir o processo de implantação dos Portos Secos de Teresina, Picos, Floriano e nos Cerrados, bem como concluir e consolidar a Zona de Processamento de Exportações de Parnaíba (ZPE). Não esquecendo também de promover a conclusão e construção dos aeródromos regionais das cidades do interior, que, em razão das potencialidades e da necessidade de conexão com outros mercados, possam demandar outras vias de transporte de produção e de passageiros. “Chegamos ao governo sabendo os caminhos que devem ser trilhados”, frisa o governador.
Mobilidade Sobre mobilidade, Wellington Dias tem como metas promover ações com vistas ao prolongamento das duplicações das rodovias federais e construção da pista dupla nos acessos da malha para União e José de Freitas, bem como nas cidades com mais de 50 mil habitantes, com parcerias entre os governos federal, estadual e municipais.
O plano prevê ainda a duplicação dos trechos de rodovias de Teresina a Campo Maior, de Teresina a José de Freitas, de Teresina a União e de Teresina a Monsenhor Gil. Especialmente em Teresina, será concebida a construção de sistema de transporte de passageiros, para que faça a interligação entre as zonas Sul/Sudeste/Leste e o centro da cidade, além de conexão com os modais de transporte público urbano. E finalmente, concluir o Anel Viário da capital, levando o mesmo projeto para cidades de grande e médio porte.
Prointerior Cidades do interior piauiense ainda carecem de projetos que viabilizam o escoamento da produção. Um dos objetivos do governador Wellington Dias nesta área é implantar o Programa Pro interior, cujo principal propósito é pavimentar e melhorar os acessos rodoviários aos municípios de forma a contribuir com o desenvolvimento socioeconômico das cidades com precária conexão com a rede viária principal, consolidando a integração do território.
“Não se trata apenas de ideias, mas de um conjunto de ações que começam a ser implementadas reunindo técnicos que também conhecem os caminhos do Piauí. O que queremos é contribuir para deixar um legado importante que venha a descortinar de vez os sonhos dos piauienses, que são o de ver o seu Estado como destaque no cenário de desenvolvimento do Brasil e preparado para receber os investimentos de que precisa”, finaliza Wellington Dias
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