Publicada em 22 de Julho de 2015 �s 13h18
Em razão da viagem que fará para os Estados Unidos, onde negociará recurso de US$ 900 milhões junto ao Banco Mundial para investimentos em infraestrutura, segurança, educação, turismo, desenvolvimento rural e regularização fundiária para o Piauí, o governador Wellington Dias transferiu o cargo de chefe do executivo estadual à vice-governadora Margarete Coelho, na manhã desta quarta-feira (22).
A transmissão do cargo configura um momento singular para o Piauí, que passa a ser comandado, pela primeira vez na história, por uma mulher. Na ocasião, a governadora em exercício afirmou que assume o cargo com responsabilidade e destacou a importância do momento, que é de avanço das conquistas das mulheres do Piauí na luta pela igualdade de direitos e de oportunidades. “Tenho vontade e coragem de fazer cada vez mais e melhor pelo meu Estado, por isso recebo o cargo com muita responsabilidade”, ressaltou Margarete.
Agora empossada, a governadora interina afirmou que voltará a se reunir com os governadores do Nordeste e a presidenta Dilma Rousseff, no próximo dia 30, para tratar de temas como a segurança da mulher e medidas necessárias para reduzir os índices de violência recorrentes no estado. “Darei continuidade às ações com os governadores do Nordeste. A ideia é prosseguir com os projetos que foram elaborados e trabalhar junto ao Governo Federal e à presidenta Dilma”, garantiu.
Durante a transmissão da posse, o governador ressaltou que o objetivo da viagem aos Estados Unidos é cumprir uma agenda administrativa, participando de reuniões com dirigentes do Banco Mundial, da Câmara de Desenvolvimento do Brasil e Estados Unidos e do Banco Interamericano.
Uma das pautas da reunião é tratar da retomada do Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) nos estados do Nordeste. “Com o Banco Mundial, vou tratar do onvestimento, já autorizado, para trazer recursos para educação, segurança, saúde, desenvolvimento rural e infraestrutura. Pretendo tratar também de investimentos em agronegócio, energias renováveis e gás e petróleo na Bacia do Parnaíba”, explicou Dias.