Publicada em 11 de Janeiro de 2016 �s 15h22
Com o objetivo de reafirmar seu compromisso com empresas interessados em investir no estado e garantir a segurança jurídica no setor da regularização fundiária, o governador Wellington Dias se reuniu nesta segunda-feira (11), no Palácio de Karnak, com Lucile Moura, assessora especial do Estado para investimentos; Josué Gomes, presidente da indústria têxtil Coteminas e com os sócios da empresa agrícola Cantagalo General Grains, Vilson Vian e Luís Carlos Aguiar.
Na oportunidade, o chefe do executivo do estado esclareceu que o Piauí já conta com um Programa de Regularização Fundiária, com regras inovadoras aprovadas desde setembro de 2015. “A lei da regularização fundiária dá segurança aos interessados em investir no estado e traz inovações também em relação aos processos demarcatórios em si, dando-lhes bastante agilidade. Para tanto, o Governo deve contratar empresas especializadas na demarcação de terras, as quais farão o georreferenciamento de todo o estado”, destacou
Wellington, enfatizando que agências estrangeiras de financiamento, Jika e Gbic, tem interesse financiar a infraestrutura e projetos produtivos e industriais na região dos Cerrados.
Maior produtora de artigos de cama, mesa e banho no país, a corporação mineira Coteminas pretende implantar uma indústria de fiação de algodão no Piauí. “A empresa deve aproveitar o potencial e a qualidade já comprovada do algodão produzido no estado”, explicou Lucile Moura. Segundo a assessora para investimentos, as empresas Coteminas e Cantagalo estão ampliando seus investimentos na região sul do estado, atingindo uma área de 80 mil hectares de terras no Piauí, dos quais 30 mil já começarão a ser utilizados na produção de soja, milho e algodão.
Josué Gomes, presidente da Coteminas, comemorou os avanços da regularização fundiária no Piauí e com isso a possibilidade de acessar recursos para custeio nos bancos oficiais. O investidor comentou que está empolgado com as melhorias logísticas na região, visto que é proprietário, por meio de sua subsidiaria, a Corredor Lojística e Infraestrutura, de um espaço no terminal de grãos do Maranhão. “A construção da Transnordestina já é um passo importante para dar vazão à produção de grãos”, explicou o empresário.