Publicada em 26 de Novembro de 2015 �s 19h11
O governador Wellington Dias se reuniu nesta quinta-feira (27), com o Gilberto Occhi, Ministro da Integração, para cobrar ações emergenciais do Ministério para os municípios piauienses que sofrem com a estiagem. Na oportunidade, o governador apresentou projetos, como a adutora de engate rápido em São Raimundo Nonato. A agenda no ministério foi um desdobramento da reunião com a presidente Dilma e os governadores realizada na semana passada, para atender as pessoas atingidas pela seca.
De acordo com o chefe do executivo estadual, o Piauí está atendendo junto com o exército. “ Durante a agenda cobrei urgência na definição do valor que a União vai participar para o atendimento emergencial. Nós temos um atendimento feito desde o inicio do ano, parte com o governo do Estado, parte com o Exército, sendo estes atendimentos de carro pipa, de situação de poços que tivemos que trabalhar emergencialmente ou unidades de tratamento e temos a proposta apresentada de atendermos a municípios em que os reservatórios secaram ou poços que o lençol freático baixou e o sistema de abastecimento deixou de atender”, disse Wellington.
Dias destacou projetos que podem solucionar o problema da estiagem em algumas regiões, como, por exemplo, São Raimundo Nonato. “ Na região de São Raimundo Nonato, os municípios basicamente atendidos pela adutora do Garrincho, as cidades de Dom Inocencio e Caracol. A solução seria a construção de adutora de engate rápido que liga a Serra Branca e um poço perfurado pelo próprio governo federal com grande vazão no município de São Braz e integrar essas fontes de água com a adutora do Garrincho”, explica. Ainda de acordo com o governador, a criação de adutora de engate rápido também deve ser colocadas em Pedro II e Lagoa do São Francisco e Jaicós, dentre outros.
O Piauí tem 165 municípios, atualmente, em estado de calamidade e o governo estadual não tem como suprir, sozinho, essa necessidade. Wellington disse ainda que os projetos apresentados não são de grandes obras estruturantes, mas de questões emergenciais. “Apresentamos um projeto de R$ 61 milhões e pedi ao ministro a necessidade de agilizar o valor com que a união vai participar do projeto, porque a partir disto, mesmo em estado de emergência, temos alguns processos licitatórios que serão atendidos com recursos do estado”, ressaltou. A indefinição dos valores e a demora no repasse atrasam o recebimento de equipamentos e de implantação e funcionamento dos projetos.
Segundo Wellington Dias, a previsão do governo é de que em 2016 ainda haja irregularidades nas chuvas. “ Entendemos que temos que trabalhar para encerrar o mapa do carro pipa com uma solução definitiva, onde tem solução. A grande maioria possui solução, mas para alguns a solução é a longo prazo”, concluiu.