Piaui em Pauta

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O governador fará relatório para que ministro da Saúde possa estipular novo pr

Wellington Dias vai ao Paraná para conhecer piloto de UPAs no Brasil

Publicada em 19 de Janeiro de 2015 �s 14h52


Em busca de melhorias para a saúde no Piauí e representando demais governadores do Nordeste, Wellington Dias embarca, nesta segunda-feira (19), para o estado do Paraná. O objetivo da viagem é conhecer a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na cidade Maringá. 

Recentemente, o governador do Piauí se reuniu com outros gestores dos estados do Nordeste para discutir sobre as UPAs do país. De acordo com Wellington Dias, durante o encontro, o grupo constatou que existe um problema em relação ao custo financeiro das Unidades de Pronto Atendimento em todo o Brasil.

“Estive em reunião com esses governadores e detectamos um problema que é comum no Brasil inteiro, as Unidades de Pronto Atendimento têm um valor para funcionamento fixado pelo Ministério da Saúde. Por exemplo; a UPA tipo dois é um pronto socorro 24 horas, o Ministério Público diz que é para funcionar por um valor de R$500 mil por mês, e todas no Brasil que estão em funcionamento, estão funcionando com R$1.100.00 a R$1.400.00, mais ou menos essa média”, afirmou Wellington Dias.

O governador pretende instalar essas unidades de saúde no Piauí, porém, de acordo com o gestor, o recurso disponibilizado pelo Governo Federal para manter as UPAs no Estado, seria a metade do que foi determinado pelo Ministério da Saúde.

“O Governo Federal disse que entra com a metade do valor, só que está entrando com a metade de R$ 500 mil, assim os R$ 250mil terminam virando 20%. Então nós acertamos com o ministro, uma reunião, uma visita, àquilo que o Ministério considera modelo, que é a UPA da cidade de Maringá no Paraná, onde se basearam para chegar a esse imposto. Então, estou indo representando governadores, estão indo secretários de alguns estados e uma equipe do Ministério”, disse Wellington Dias.

De acordo com o gestor, durante a visita será feito um relatório para que o Ministério da Saúde se baseie a fim de estipular um novo preço. “O ministro disse que o relatório que produzirmos lá será base para a fixação do novo preço. Por exemplo, aqui em Teresina temos prontas; a UPA do Renascença, a UPA de Oeiras; que foi pronta pelo Estado; temos a de São Raimundo Nonato e no Brasil inteiro quem entrou em funcionamento está com dificuldades e quem não entrou em funcionamento não quer entrar por que o imposto fica muito pesado para o município ou para o Estado. Estou indo lá para darmos uma solução, que será boa para o Piauí e para o Brasil”, finalizou Dias.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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