Publicada em 27 de Agosto de 2015 �s 13h25
Cerca de 150 prefeitos e representantes de prefeituras do interior do Piauí foram recebidos, na manhã desta quinta-feira (27), no Palácio de Karnak, pelo governador Wellington Dias, oportunidade em que entregaram ao gestor a carta SOS Municípios, com reivindicações relativas à administração municipal. O chefe do executivo propôs a organização de um grupo de trabalho com representantes dos municípios para tratar das demandas.
Arinaldo Leal, prefeito de Vila Nova do Piauí e presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), explicou que as propostas tratam do cofinanciamento da saúde, da pactuação com os municípios para realização de cirurgias eletivas de média complexidade e do déficit do repasse para o transporte escolar.
Wellington Dias revelou que é importante discutir maneiras de enfrentar as dificuldades que as cidades vêm passando e apresentar propostas de melhorias. “Vamos apresentar, nesta sexta-feira (28), à presidenta Dilma Rousseff e aos governadores do Nordeste, durante o Fórum de Governadores, que será realizado no Ceará, as propostas que foram entregues pelos gestores municipais”, frisou Dias, que garantiu ainda que também levará as reivindicações à Bancada Federal e que dará prioridade ao andamento das obras inacabadas, que geram emprego e renda e impulsionam a economia dos municípios.
O governador acrescentou que pretende firmar convênios com investidores de empresas privadas, a fim de fazer circular recursos na economia do estado e possibilitar o aumento de repasses financeiros aos municípios. “Também estamos estudando a melhor maneira de quitar as dívidas da gestão passada relativas ao cofinanciamento da saúde e do transporte escolar”, acrescentou o chefe do executivo estadual.
O presidente da APPM afirmou que os prefeitos buscam apoio do Governo Estadual para a implementação de um de projeto de Lei, em que o Governo repassaria um valor dos royalties do petróleo para o Fundo de Participação dos Municípios. “Seria 1/3 do valor, o que rende uma média de R$ 200 mil por ano, sempre em referência ao ano anterior. Também temos que trabalhar a situação da crise de abastecimento de água, para buscar recursos junto ao Governo Federal”, acrescentou Arinaldo Leal.
A outra questão discutida pelos gestores municipais foi a dependência que tem em relação ao Fundo de Participação dos Municípios. Segundo Wellington, o Estado está se articulando para fazer uma reserva financeira que permita viabilizar os repasses para o Fundo.