Publicada em 09 de Junho de 2016 �s 09h00
Reunião com representantes do Banco Europeu de Investimentos (Foto:Doroty Amaral)
O governador Wellington Dias reuniu-se, nessa quarta-feira (08), com membros da direção do Banco Europeu de Investimentos (BEI), em Brasília, para apresentar o programa de investimentos para o Piauí. Da equipe de governo, participaram o secretário de Estado do Planejamento, Antônio Neto, e a superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura. O BEI foi representado por Román Escolano, vice-presidente da instituição; por Philippe Szymezak, chefe de divisão para operações na América Latina y Caribe e por Alexandre Staff Varela, responsável de operações na América Latina.
Esses investimentos se somam a outros feitos junto ao Banco Mundial, ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para o setor privado e público. Exemplos das melhorias contidas no programa de investimentos são o Metrô de Teresina, que deve trazer a modernização do serviço com Veículos Leves sobre Trilho (VLT) e toda a estruturação da cidade, e a obra do rodoanel da capital. Sobre esse último, o governador explica que “o que está sendo pleiteada é a contrapartida do Piauí para prosseguir em direção ao estado do Maranhão, onde o governo maranhense constrói pelo lado de Timon e nós fazemos a parte da ponte em direção ao rodoanel”. Segundo Wellington, a obra do rodoanel será inaugurada ainda este ano.
“A direção do BEI manifestou interesse no programa e já analisou a situação do Piauí. A meta é trabalhar no segundo semestre de 2016 numa perspectiva de parceria. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está nos assessorando nessa carteira de projetos. São projetos que combinam com os objetivos do BEI para o Brasil e os interesses do Estado do Piauí”, relata o governador.
As áreas do crescimento econômico, qualidade de vida, educação, mobilidade urbana, infraestrutura de desenvolvimento e obras, como a nova etapa da Transcerrados, também serão envolvidas. Segundo Dias, algumas pontes em divisas do Piauí com os estados do Maranhão, Ceará, Bahia, Pernambuco e Tocantins serão construídas e ainda haverá investimentos em irrigação, projetos estratégicos como piscicultura, suínos, caprinos, ovinos, artesanato. “Ou seja, projetos de produção que têm participação do setor privado”, afirma o gestor.
Wellington avaliou positivamente a reunião. “Das duas partes, estamos no aguardo do governo interino federal, que deve, por meio do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, apresentar, até a próxima semana, um posicionamento sobre a liberação de empréstimos para o setor público. Por serem contratações internacionais, é necessário o aval da Secretaria do Tesouro Nacional. A partir daí, estabeleceremos um cronograma para, até o final de dezembro, cumprir com o conjunto de medidas, dando as condições para, em 2017, celebrar esse contrato de financiamento", explica o governador.
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