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Vigia fala pela 1ª vez e diz:

Vigia fala pela 1ª vez e diz: "não vou pagar por erro de ninguém"

Publicada em 28 de Setembro de 2011 �s 14h37


 Principal testemunha no crime de Fernanda Lages, o vigia Domingos Pereira da Silva Santos, 55 anos, garantiu hoje em entrevista à TV Cidade Verde que não está protegendo ninguém. Ele nega que esteja mentindo no depoimento e reafirmou que só viu um vulto no dia do crime. Fernanda Lages foi assassinada no dia 25 de agosto no prédio do Ministério Público Federal.


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Durante entrevista à TV Cidade Verde, o vigia garantiu que não conhece, nem tem contato com o dono da construtora Vanguarda, Jivago Castro.

“Eu estive uns três dias depois do acontecido [morte da estudante]. Eu fui falar com o senhor Pedro, do administrativo para saber como ia ficar minha situação na empresa, já que todo mundo estava de aviso prévio. Ai o Dr. Jivago me chamou e perguntou o que tinha acontecido. Eu disse: ‘Dr., eu não sei’. Ai ele me perguntou se eu estava dormindo e eu disse: ‘não, eu não estava dormindo. Eu estava acordado”, falou Domingos Santos.

Na oportunidade, o vigia informou ainda que não conhecia Jivago Castro e que tinha o visto apenas durante uma ocasião, durante o início da obra do TRT. “Depois só via ele de relance no escritório da empresa. Ele é o chefe, não dá pra ter intimidade com chefe”, explica o vigia.

Ele é considerado a principal testemunha no caso da morte de Fernanda Lages, estudante de Direito de 19 anos, encontrada na obra do Ministério Público Federal (MPF), no dia 25 de agosto.



“Se fosse alguém da obra eu diria. Seja quem for, vai pagar. Eu é que não vou pagar por erro de ninguém”, destacou, na redação do GP1 no bairro São Cristovão, zona Leste, acompanhado da esposa Francisca das Chagas Silva Santos, 41 anos, com quem é casado há 21 anos.

O que ele viu
Domingos Santos contou que trabalhou na empresa por 1 ano e 7 meses na empresa. No dia da morte de Fernanda, ele garantiu que viu apenas o vulto de uma mão que seria “de uma mulher ou de um travesti”.

“Eu vi o reflexo da mão da pessoa. Eu fiquei com medo de ir atrás. Eu tava a sete metros, sentado na calçada do refeitório. Por duas vezes essa pessoa olhou pra mim e saiu correndo. Eu fiquei só observando. Tentei ligar para a polícia, mas meu celular estava descarregado e lá não tinha energia para eu carregar”, informou.


Abertura do portão
O vigia revelou que costumava abrir as portas da obras todo dia por volta das 5h. “Esse foi um costume que eu peguei na obra. Todo dia abria os cadeados nessa hora. Era meu costume. Outra coisa que posso dizer é que um vigia que diz que não dorme está mentido. Eu sempre tiro meu cochilo por volta de 1h e 3h”, disse.

Domingos Santos garante que não possui advogado nenhum trabalhando em sua defesa. “Eu sou inocente. Não tenho culpa de nada. Uma pessoa da Defensoria me procurou pra dizer eu tenho direito a um advogado, mas eu não quero por que eu não devo.

Presentes?
O vigia nega que esteja recebendo presentes e estava de aviso prévio até o dia 9 de setembro. “Estou me sentindo incomodado, com as declarações das pessoas contra mim e eu sou inocente”, destacou.

Em entrevista, ele garantiu que não era comum pessoas estranhas entrarem na obra e que isso não acontecia.



Tags: Vigia fala pela 1ª - Caso Fernando Lages

Fonte: cidade verde �|� Publicado por: Da Redação
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