A Polícia Civil do Maranhão divulgou nesta terça-feira (15), em São Luís, as filmagens do circuito interno das câmeras de segurança do condomínio onde morava Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, filha do ex-deputado estadual Sarney Neto e sobrinha-neta do ex-presidente da República e senador José Sarney. Mariana foi assassinada no domingo (13) em seu apartamento e o cunhado dela, Lucas Porto, é apontado como o principal suspeito.
Em um primeiro momento, por volta das 14h30, as imagens das câmeras de segurança mostram o carro de Lucas vindo do almoço depois da igreja com a sogra, Mariana e as crianças. Após deixar Mariana e as crianças no condomínio, Lucas e a sogra dele saem do condomínio.
No segundo momento, por voltas 15h14, as imagens revelam Lucas no elevador. O suspeito mexe no seu aparelho celular tranquilamente e aperta o bota do nono andar, onde residia a vítima.
Minutos mais tarde, por volta das 15h54, Lucas aparece nas imagens do circuito de segurança saindo pelos fundos e utilizando as escadas de emergência do condomínio que ficam situadas ao lado do elevador de serviço. Pelas imagens é possível perceber que o suspeito está aparentemente nervoso.
Comoção em enterro
O enterro foi acompanhado por parentes, amigos de Mariana e da família. Sob forte comoção, os presentes fizeram várias orações e canções antes do sepultamento. O corpo foi velado em uma igreja evangélica no bairro Olho D’água, após liberação do Instituto Médico Legal (IML).
Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, foi morta dentro do condomínio em que morava, no bairro do Turu. Após ter sido encontrada, Mariana chegou a ser socorrida e levada para um hospital particular, mas não resistiu e teve morte confirmada na casa de saúde.
Conforme a Polícia Civil, ela morreu asfixiada e atribuiu ao cunhado a autoria do crime. Ele teria usado um travesseiro para cometer o crime, depois de não conseguir estrangulá-la com as mãos.
Investigações
Lucas Leite Ribeiro Porto, de 37 anos, casado com a irmã de Mariana, foi preso logo depois do crime. O suspeito foi ouvido pela Superintendência de Homicídio e Proteção à Pessoa (SHPP) e na segunda e logo em seguida encaminhado para Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.
Imagens do circuito interno do condomínio usadas na investigação revelam o suspeito chegando, e, posteriormente, descendo do nono andar pelas as escadas. Ele não utiliza o elevador. Ele desce correndo e com uma aparência de estar transtornado com algo.
A polícia ainda afirma que Lucas tentou destruir provas que o ligassem a cena do crime como apagando os registros de ligações do celular, se desfazendo as roupas. O suspeito ainda apresentava lesões no pulso, tórax e no rosto – sinais de que a vítima lutou contra o agressor.