Publicada em 06 de Janeiro de 2016 �s 14h48
A vice-governadora Margarete Coelho avalia as ações desenvolvidas pelo Governo do Estado na área da segurança pública para as mulheres piauienses em 2015. Com inovação, o Piauí saiu na frente com a criação da primeira Delegacia de Feminicídio do país.
“O Piauí teve em 2015 a primeira Delegacia de Feminicídio do país como uma grande novidade. A modulação feita no estado em casos de feminicídio é uma questão de gênero e não só uma questão da mulher, ou seja, todos aqueles gêneros que se aproximam e se identificam com o sexo feminino, gays lésbicas, todos eles estão abarcados na nossa delegacia”, explicou.
Segundo Margarete, a delegacia de feminicídio também investiga a vingança pornográfica, que são aqueles crimes causados através da internet, onde muitas vezes são parceiros inconformados com o fim do relacionamento e que expõe a intimidade da mulher. Além disso, possui um núcleo de investigação que diagnostica como está o problema de violência contra a mulher e com isso orientar as políticas públicas.
“O Piauí deu um grande avanço, mas nós precisamos avançar mais ainda. Precisamos ter um aparelho estatal mais eficiente ainda para que a mulher possa se sentir realmente segura ao se dirigir a esses aparelhos do Estado, saber que vai ser bem recebida e que seu caso será resolvido”, ressaltou Margarete.
Para a delegada Anamelka Cadena, do Núcleo de Feminicídio do Estado, um relatório da Secretaria de Segurança Pública já está sendo finalizado com dados de notificações de todo o estado. “Os casos de feminicídio notificados por todo o estado estão sendo colhidos para a elaboração de um anuário. Esse documento é importante para nortear o nosso trabalho e termos como elaborar um comparativo posteriormente com dados precisos”, esclarece.