Publicada em 03 de Março de 2016 �s 14h28
O I Seminário Piauiense de Mobilização Intersetorial para o Combate do Mosquito Aedes aegypti será no próximo dia 30 de março. O evento é uma ação conjunta da Uespi, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis e Comunitários (Prex), da Secretaria de Estado da Educação e Cultura do Piauí (Seduc), da Secretaria Municipal de Educação e da Sociedade Piauiense de Pediatria (Sosepi). O evento será realizado a partir das 8h da manhã, no Centro de Formação de Professores Odilon Nunes, localizado à rua Magalhães Filho, bairro Marquês.
De acordo com o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Uespi, Raimundo Dutra, o objetivo do evento é discutir estratégias para erradicação do mosquito e elaboração de políticas públicas para inserção de crianças com deficiência no sistema educacional. “O seminário é resultado de uma articulação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), que depois de alguns encontros para discussão, chegou à proposta de realização deste evento”, afirmou.
Dutra ressalta que, ao final do encontro, será redigido um documento com ações de acolhimento de alunos com deficiência. “Vamos ter grupos de trabalho com o pessoal que trabalha na rede pública de ensino, tanto na rede estadual como municipal, e esses grupos vão elaborar propostas de ação pedagógica que deverão ser implementada nas escolas”, explicou.
Entre os convidados para o Seminário estão os coordenadores de ensino das Gerências Regionais de Educação, superintendentes de Ensino da Semec, de Teresina, diretores de Campi e Centros da Uespi, técnicos da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) e Fundação Municipal de Saúde (FMS)
Dados do relatório “Situação Mundial da Infância 2013 - Crianças com Deficiência”, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela que 93 milhões de crianças no mundo, ou uma em cada 20 crianças com 14 anos de idade ou menos, vivem com algum tipo de deficiência moderada ou grave. O Unicef ainda declarou que os governos precisam desenvolver políticas públicas para oferecer educação, saúde, lazer e cultura a essas crianças. Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que no Brasil 29 milhões de crianças, até os 9 anos de idade, declaram ter algum tipo de deficiência.
“O problema da proliferação do Aedes aegytpi já é evidente e um fato que preocupa cada vez mais. Porque o mosquito em si não é problema, mas o que ele traz. A zika está preocupando muito, a dengue, o chikungunya. Principalmente a zika, pela questão das crianças que estão nascendo com microcefalia. Então essas instituições estão juntando forças para impedir a proliferação do mosquito”, finalizou Jane Maria Silva, técnica pedagógica da Unidade de Ensino da Seduc.