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Ucrânia acusa rebeldes de removerem 38 corpos de avião derrubado

Publicada em 19 de Julho de 2014 �s 08h20


O governo da Ucrânia denunciou neste sábado (19) que os rebeldes pró-Rússia, que controlam a região onde o voo MH17 da Malaysia Airlines foi derrubado por um míssil na última quinta-feira (17), removeram 38 corpos do local do incidente. "Milicianos armados afastaram as equipes de resgate e os deixaram sem meios de comunicação. Levaram os corpos em um caminhão. De acordo com os milicianos, os corpos serão levados para a cidade de Donetsk", informou uma fonte do governo da região onde aconteceu o acidente, citada pela imprensa ucraniana. saiba mais Evidências mostram que voo MH17 foi derrubado por míssil, diz Obama Possíveis destroços de avião da Malásia são encontrados no litoral australiano. Buscas são suspensas Busca de avião da Malásia pode terminar em uma semana Navio chinês em busca por avião diz ter "captado sinal" MH370: Resgate é o mais difícil da história da aviação Leia mais sobre Avião da Malysia O governo também afirma que os rebeldes destruíram evidências de "crimes internacionais" que estavam entre os destroços do avião. O primeiro ministro ucraniano afirmou que homens armados impediram especialistas do governo de coletar evidências no local e ainda ameaçaram a equipe. O ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, viajará neste sábado para a Ucrânia para garantir o acesso dos investigadores malaios ao lugar onde estão os destroços da aeronave. "Queremos garantir um corredor seguro ao local", disse Liow à imprensa, que acrescentou que dois investigadores malaios especializados em acidentes aéreos já estão em Kiev. Liow evitou se pronunciar sobre quem tem a posse das caixas-pretas do avião, que segundo a agência russa "Interfax" foram encontradas por rebeldes ucranianos, e garantiu que o governo malaio ainda não pôde confirmar nenhuma informação. O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, pediu à ONU na noite de sexta-feira (18) que garanta a segurança das equipes de resgate da Malásia e que as provas relacionadas com o incidente não sejam manipuladas. Najib também pediu que "caso a investigação determine que o MH17 foi derrubado, será exigido que os culpados sejam levados à Justiça", em mensagem transmitida pela televisão estatal. O ministro da Defesa malaio, Hishammuddin Hussein, reiterou que a principal prioridade é garantir o acesso seguro dos investigadores ao local do acidente. "Não teremos nenhuma posição até que os fatos sejam verificados: se o avião foi realmente abatido, queremos saber como ele foi derrubado e quem o fez", acrescentou. Hishammuddin confirmou através do Twitter que sua avó adotiva está entre as 44 vítimas malaias, que também é parente de seu primo, o primeiro-ministro Razak.  

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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