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Tribunal do Júri julga acusado

Tribunal do Júri julga acusado de matar ex-companheira e jogar corpo no rio Parnaíba.

Publicada em 15 de Outubro de 2019 �s 13h33


Eduardo Pessoa Araújo passa por julgamento nesta terça-feira (15) no Tribunal Popular do Júri. Ele é acusado de feminicídio contra Lara Fernandes, encontrada morta em 7 de novembro de 2018 às margens do rio Parnaíba, no bairro Santa Maria da Codipi, Zona Norte. Segundo a polícia, ela seria ex-companheira do suspeito. A defesa do acusado ainda não se pronunciou.

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O julgamento teve início no início da manhã e, ao meio-dia, houve intervalo da sessão. Após o intervalo, irão acontecer a sustentações orais de defesa e acusação, que devem durar pelo menos cinco horas no total.

Pela manhã, foram ouvidas sete pessoas, sendo quatro de defesa e três de acusação. Uma delas, que era amiga da vítima, chegou a depor à polícia afirmando que Lara era agredida por Eduardo. No julgamento, contudo, a mulher mudou o depoimento e disse que, na verdade, quem fazia ameaças contra o acusado era Lara.

O promotor de Justiça João Malato informou que deve entrar com representação contra a testemunha pela mudança no depoimento e que está confiante da condenação.

A esposa de Eduardo, que também estava entre as testemunhas de defesa, teria dito à polícia que Eduardo, assim que soube da morte da Lara, fugiu para o litoral do Piauí e em seguida roubou um carro em Piracuruca, onde foi preso. À Justiça, nesta terça-feira, ela disse que o companheiro não fugiu.

"O inquérito está bem embasado, há provas testemunhais da autoria e há um telefone no nome da esposa dele, que ele usava para falar com a vítima. Depois do desaparecimento da vítima, não houve mais ligações deste telefone para ela", declarou o promotor.

Triplamente qualificado
O Tribunal de Justiça do Piauí recebeu a denúncia contra Eduardo Araújo em fevereiro deste ano e ele responde por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, sem possibilidade de defesa da vítima e feminicídio.

O crime
De acordo com o coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, Lara Fernandes foi morta com um disparo de arma de fogo na cabeça.

"Foi a curta distância. Não tinha chance de ela sobreviver”, afirmou o delegado.

Por volta das 6h da manhã do dia 7 de novembro, um barqueiro viu o corpo de Lara boiando na água, o empurrou para a margem e acionou a Polícia Militar. Apenas dias depois a jovem foi identificada.

Cerca de 20 dias depois a polícia prendeu o acusado do crime, que seria ex-namorado da vítima. Segundo a polícia, ele teria dado o nome do irmão para tentar fugir do flagrante. A prisão aconteceu na BR-343, em Piracuruca, Norte do Piauí.

Tags: Tribunal do Júri jul - Eduardo Pessoa Araúj

Fonte: globo �|� Publicado por: Da Redação
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