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Trabalho escravo é chaga a ser exterminada, diz Dilma a produtores

Publicada em 06 de Agosto de 2014 �s 20h30


A presidente Dilma Rousseff em pronunciamento a representantes do agronegócio na sede da Confederação Nacional da Agricultura, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters A presidente Dilma Rousseff em pronunciamento a representantes do agronegócio na sede da Confederação Nacional da Agricultura, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters Imagem: Reprodução/G1 A presidente Dilma Rousseff em pronunciamento a representantes do agronegócio na sede da Confederação Nacional da Agricultura, em Brasília (Foto: Ueslei Marcelino / Reuters)A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (6), em evento na Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária, que o trabalho escravo é uma "chaga a ser exterminada" no campo brasileiro. Dilma falou para uma plateia formada, em grande maioria, por produtores rurais. Antes dela, falaram no evento os dois principais rivais da presidente nas eleições, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB). saiba mais Ministério do Trabalho atualiza lista suja de empregadores Odebrecht nega trabalho escravo e tráfico humano em Angola MP denuncia Odebrecht por trabalho escravo e tráfico internacional de pessoas Marcas de luxo são acusadas de explorar mão de obra Conceito de trabalho escravo pode dificultar regulamentação de PEC Leia mais sobre Trabalho escravo "Uma questão que preocupa é o trabalho escravo, e estou certa de que todos produtores concordam que é uma chaga a ser exterminada de nosso país, inclusive para que os bons e sérios produtores não sejam discriminados pelos erros de uns poucos", disse a presidente. Dilma ainda defendeu as ações do governo no setor agropecuário e destacou o papel da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) na inovação das tecnologias do campo. "Vamos continuar apoiando os programas com entusiasmo e vamos continuar transformando as condições e a produção, que tem sido marca de nossa potiica de expansão da agricultura brasileira. E também foi fortalecendo a nossa Embrapa que demos suporte à geração de técnicas que transformam a agricultura brasileira na mais avançada agricultura tropical do mundo", afirmou a presidente. Segundo a presidente, nos últimos quatro anos houve uma "interlocução qualificada" entre governo e órgãos do setor agrícola. "Quando a interlocução ocorre, não significa que tenhamos sempre as mesmas posições, mas significa que estamos abertos para chegar a algo que é o bem do Brasil, e que passa pelo crescimento e expansão e melhora cada vez mais acelerada do setor do agronegócio no Brasil", disse. Terceirização no setor agrícola Indagada sobre como pretende resolver a questão da terceirização no setor agrícola, a presidente defendeu que, quando o tema vor votado no Congresso, todos os lados interessados reduzam ao mínimo as divergências na elaboração do texto. Na avaliação da presidente, a terceirização não pode ser “sinônimo” de precarização, que, na avaliação dela, era a visão do século 20. Para Dilma, é preciso que se discuta a lei da terceirização com base na realidade de como é o trabalho terceirizado atualmente. Etanol Ao final da sabatina, Dilma Rousseff destacou em uma coletiva de imprensa as medidas que precisam ser tomadas para o fortalecimento do etanol na economia brasileira. A presidente informou que pretende analisar junto com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) a possibilidade de aumentar de 25% para 27,5% a mistura do etanol na gasolina. A petista não anunciou prazo para confirmar a alteração. Dilma também destacou ser importante o desenvolvimento de novas tecnologias para o setor. “É fundamental perceber que o setor passou por uma crise, uma crise de sobreprodução do final do período de boom, início da crise financeria. E que esse processo de crise está sendo absorvido. E obviamente que acredito também que estrurutas de financiamento”, declarou.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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