O deputado Deusimar Brito Tererê (PSDB) afirmou que a informação dada pelo deputado Fábio Novo (PT) sobre a falta de investimentos em saúde pública durante os oito anos de Fernando Henrique Cardoso na Presidência da República não são verdadeiras. “Ele disse que na época de FHC não houve avanço na saúde, mas naquele governo eram aplicados 10% das receitas neste setor e hoje em dia a presidente Dilma (Rousseff) não aplica nem 3,5%”, afirmou.
Para Tererê, no governo do presidente tucano o Programa Saúde da Família funcionava em todas as cidades e na maioria dos bairros, mas os governos seguintes menosprezaram e ele não funcionou. “Eles assinavam os contratos com os médicos, mas não pagavam os valores. Aí os médicos deixaram de atender”, frisou.
Para o parlamentar, o programa Mais Médicos não é ruim, mas não vai funcionar porque falta estrutura nos municípios para que sejam feitos os procedimentos básicos.
“Ele não resolve o problema. Podem trazer mil, dez mil, cem mil médicos do estrangeiro se não existir a estrutura. Se existissem hospitais com UTI´s em Campo Maior, em Piracuruca, em Pedro II e nas outras cidades maiores do Estado, a saúde estaria muito melhor. Mas, isso não existe e o médico sozinho não vai conseguir melhorar a saúde como a população precisa e merece”, assegurou.
Tererê também criticou a baixa liberação de emendas dos parlamentares piauienses aprovadas no Orçamento da União deste ano. Segundo ele, menos de 10% dos valores que seriam destinados a obras e serviços no Estado não foram liberados, gerando ainda mais dificuldades para que a população seja atendida.
SALÃO DE HUMOR – Em seu pronunciamento, Tererê fez ainda um apelo ao governador Wilson Martins para que libere os recursos necessários para a realização do Salão Internacional de Humor do Piauí, que deverá acontecer em Parnaíba, de 13 a 17 de novembro próximo, movimentando o litoral do Piauí com a presença de expositores e turistas do mundo inteiro.
Em aparte, João de Deus (PT) lembrou que os recursos para o Salão de Humor são resultado de emendas apresentadas pela maioria dos parlamentares. Ele relatou que esteve com o secretário de Governo, deputado Wilson Brandão, acompanhado do presidente da Fundação Nacional de Humor, Albert Piauí, quando foi informado que os recursos já estão autorizados. “Se ainda não saiu é por uma questão de trâmite na Secretaria de Fazenda”, encerrou.
Repórter: Durvalino Leal - Edição: Caio Bruno.
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