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Tensão entre Israel e EUA cresce mesmo após diminuição da hostilidade em Gaza

Publicada em 28 de Julho de 2014 �s 21h00


Crianças palestinas seguram armas de brinquedo em frente ao Domo da Rocha durante protesto na cidade velha de Jerusalém Crianças palestinas seguram armas de brinquedo em frente ao Domo da Rocha durante protesto na cidade velha de Jerusalém Imagem: ReutersCrianças palestinas seguram armas de brinquedo em frente ao Domo da Rocha durante protesto na cidade velha de Jerusalém Israel não vê necessidade de outro cessar-fogo em Gaza, disse uma autoridade do país nesta segunda-feira (28), à medida que as tensões entre o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e Washington se acirram por conta da mediação dos Estados Unidos para encerrar a guerra que já dura três semanas. O combate diminuiu no fim de semana, após militantes islâmicos do Hamas, grupo dominante do enclave palestino, terem endossado um pedido da Organização das Nações Unidas para uma trégua de 24 horas antes da comemoração do feriado islâmico do Eid al-Fitr, nesta segunda. saiba mais Palestino de 4 anos morre em disparo de tanque israelense Conselho de Segurança da ONU pede cessar-fogo incondicional em Gaza Primeiro-ministro de Israel diz que Hamas violou o próprio cessar-fogo Hamas concorda com 24 h de trégua humanitária em Gaza Dezenas de corpos são retirados de escombros em Gaza durante trégua Leia mais sobre Israel e Palestina Moradores da Faixa de Gaza e testemunhas da Reuters disseram que os bombardeios de Israel e o lançamento de foguetes do Hamas diminuíram aos poucos no domingo, indicando que uma trégua de fato estava sendo implementada antes do feriado do Eid al-Fitr, que começa nesta segunda. Mas Israel abandonou sua própria oferta de estender uma trégua de 12 horas iniciada no sábado à medida que os ataques de foguetes palestinos persistiam. E o gabinete de segurança de Netanyahu reuniu-se na manhã desta segunda para debater as propostas, incluindo um aumento na escala da ofensiva de Gaza na qual mais de 1.100 foram mortos. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, visitou a região na semana passada para tentar conter o derramamento de sangue, tendo o contato com o Hamas - o qual Hamas oficialmente não reconhece - facilitado por Egito, Turquia, Catar e pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, apoiado pelo Ocidente. Israel quer que o Egito, que também tem fronteira com a Faixa de Gaza e vê o Hamas como uma ameaça à sua segurança, assuma a liderança para conter os militantes islâmicos palestinos, preocupado com que o Catar e a Turquia cedam às pressões do Hamas para abrir as fronteiras do território bloqueado.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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