O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai realizar uma auditoria no sistema Inthegra, que fez alterações no transporte público de Teresina e iniciou parcialmente no último sábado (17). Segundo o TCE, a fiscalização acontecerá em até 60 dias e atende a um pedido do Ministério Público de Contas (MPC). A Prefeitura de Teresina Informou que vai responder aos questionamentos, quando notificada.
O pedido do MPC foi aprovado nesta quinta-feira (22). O procurador Plínio Valente afirmou que o objetivo da auditoria é verificar o funcionamento do serviço público prestado aos cidadãos. “É direito do usuário um serviço de qualidade, com frota suficiente, tempo de espera razoável e conforto térmico. Serão analisadas várias questões dentro do Sistema Inthegra”, pontuou.
O G1 acompanhou os primeiros dias de funcionamento do sistema e identificou alguns problemas, além de registrar diversas reclamações de usuários como longas esperas pelos ônibus nos terminais e estações, superlotação nas linhas alimentadoras e falta de informação para os passageiros. Há, ainda, denúncias sobre a falta de acessibilidade.
Em seu pedido, o MPC explanou que o Sistema Inthegra promove transformação na mobilidade urbana do município e que após sua implantação há registro de atrasos no transporte e frota aquém do suficiente, além do aumento de tempo de viagem decorrente do novo sistema de integração e superlotação nos ônibus.