A polícia investiga a participação de um taxista que estaria envolvido com a quadrilha de roubo de veículos responsável pelo assassinato do também taxista José Wilson Teixeira, morto na última quarta-feira (3). A informação foi divulgada após a captura de outros dois com a quadrilha, um menor e um maior de idade.
Em operação conjunta entre o Batalhão da PM no Promorar, o 10º Distrito Policial e a Delegacia de Homicídios, a polícia localizou no bairro Parque Brasil, na Zona Norte de Teresina, o menor conhecido como “Porquinho”, que além de suspeito de envolvimento no caso do taxista José Wilson, também era procurado por outros latrocínios na capital.
Segundo informações do Comandante do Batalhão da PM no Promorar, Paulo Silas, o menor teria informado um endereço na Vila Irmã Dulce, Zona Sul da capital, onde poderiam ser encontrados outros membros da quadrilha. Lá a polícia prendeu o homem identificado como Felipe da Silva, 22 anos, recém-saído do sistema prisional e ainda utilizando a tornozeleira eletrônica. Como ele foram apreendidos uma réplica que simulava uma arma e munições.
Após o cerco na Irmã Dulce, a polícia recebeu a informação de que outros membros, o menor conhecido como Catita e o maior de idade identificado apenas como Gutemberg, poderiam ser encontrados em uma casa em Timon, no Maranhão. Nesta residência a polícia encontrou documentos e uma bolsa que pertenceria aos suspeitos, mas os dois não foram localizados.
Além desses dois suspeitos, a polícia ainda busca um taxista, que seria responsável por dar apoio logístico na fuga destes assaltantes. Também é procurado o homem conhecido como Guilherme, que receberia as encomendas dos roubos de veículos.
Quadrilha especializada
A polícia está no rastro desta quadrilha especializada em roubos de veículos a mão armada em Teresina, para então encaminhá-los para desmanches ou para serem revendidos no Maranhão e no Pará com documentação adulterada. "Os menores realizam os roubos e passam os veículos para o Catita, que é um menor de idade. Ele repassa para o Gutemberg e para o Guilherme, que é quem tem os contatos em Caxias e recebe as encomendas", explica o Delegado Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios.