Susana Vieira foi a convidada do Se Joga desta sexta-feira, 8/11. A atriz liberou a senha e Fernanda Gentil invadiu o celular da artista, que falou abertamente sobre carreira e vida pessoal. Durante conversa sobre cirurgia plástica, Susana, que está com 77 anos, revelou que já deu uma repaginada no visual, aos 50 anos.
"Quem não está feliz, tem que cortar mesmo. Fiz uma grande cirurgia quando tinha 50 anos. Fiz da cabeça aos pés. Fiz aquele lifting (facial); o peito, porque tinha muito e não estava na moda do peitão. O peito tá aqui até hoje, é o mesmo. E digo mais: não tem silicone, é meu. Se quisesse ter filho, ainda poderia dar de mama. Aí chegou a parte da barriga. Essa parte é tenebrosa, porque tem a tal da abdominoplastia. Isso tem que fazer! Eles cortam a barriga e nunca mais volta. Pode voltar nos lados, na bunda, no peito, no cabelo, mas, na barriga, não volta", comentou a atriz.
Durante uma brincadeira em que tinha que reagir a fotos de celebridades, Susana ficou animada ao ver o amigo e colega de cena, Cauã Reymond. A artista revelou o apelido carinhoso que recebeu do ator:
"Ele me chama de Sol... Isso tem um valor que vocês não sabem. Ele sempre falou assim para mim: 'Se você tivesse menos 30 anos, eu pegava você'. Quer dizer, cheguei 30 anos depois dessa graça nascer. Tenho culpa?"
Ao se deparar com Tarcísio Meira, a artista não economizou elogios para o ator e revelou que foi a primeira mulher a beijá-lo nas novelas:
"Maior galã da TV brasileira dos últimos tempos. Já inventaram vários atores, mas jamais alguém chegará ao nível de Tarcísio Meira. Além de tudo, ele é um grande professor. Ele tem uma calma para gravar... Ele me ensinou tudo."
"Nas novelas, ele beijava muito a Glória Menezes (esposa do ator), mas eu fui a primeira mulher a beijar o Tarcísio sem ser a mulher dele, e tinha medo disso: dele me rejeitar com medo da mulher, porque, geralmente, os homens tem medo. Os atores homens beijam a gente meio assim. A gente, mulher, a gente vai! Porque tem que passar verdade, mas eles ficam com medo. Enfim, tinha medo da Glória, dela chegar no momento do beijo."
Sobre o beijo nas novelas, Susana garantiu:
"Em 70, não tinha língua. Hoje em dia, bota língua, mas não é todo mundo que a gente gosta, né?"
Gentil também invadiu o grupo de mensagens do celular da atriz, que se emocionou com o recado da nora. A artista contou que Ketryn foi fundamental durante o seu tratamento contra leucemia.
"Quando fiquei doente, ela veio dos Estados Unidos para ficar comigo. Fiz quimioterapia com ela ao meu lado. No CTI, ela ficou ao meu lado, dormia no chão. Ela me divertiu. Consegui driblar a doença com uma pessoa alegre e divertida. Isso não tem preço... Só não é filha porque não dou bronca nela, mas o amor é muito grande."
"Me emocionei porque a gente está há 50 anos trabalhando, a gente ainda está aqui. Ainda estou com número de corpo 42/44 no máximo. Tá todo mundo grandão, eu não estou. Não deixo cair."
"Ele é um dos melhores, se não for o melhor. A gente se conheceu em São Paulo, em 1960. São 50 anos de convivência. Se um dia tiver um grande problema para resolver e precisar de um conselho, de um colo, é o do Tony e da mulher dele. É subjetivo o que estou falando, mas eles têm uma alma! Adoro trabalhar com ele. José Wilker, que não está mais aqui, e Tony são as pessoas que mais gosto de contracenar. É um jogo absurdo."
Susana também falou sobre o futuro:
"Tenho vontade de ter um programa para falar com as mulheres brasileiras. Não com essa bandeira de feminismo. Quero conversar com elas sobre o que eu já passei na vida."