Uma empresa britânica chamada Optalysys diz estar quase pronta para demonstrar um computador óptico, capaz de realizar cálculos na velocidade da luz. A tecnologia poderia ser apresentada em 2015 e, se tudo der certo, em 2020, qualquer um poderia ter um supercomputador em exa-escala em sua mesa de trabalho.
O conceito de computação óptica é um pouco abstrato ainda, como observa o ExtremeTech, já que há inúmeras tecnologias semelhantes disputando espaço, mas, de uma forma geral, a luz é utilizada no lugar da eletricidade para o processamento de informações.
A tecnologia da Optalysis usa lasers de baixa intensidade que passam por grades de cristal líquido. O resultado da interferência da incidência de luz pode é utilizado no processamento de dados e execução de tarefas. A reorientação por múltiplas grades do feixe luminoso também é capaz de alavancar o processamento em paralelo com mais eficiência do que os supercomputadores comuns.
Parece complexo, mas no fim das contas funciona, o resultado é um poder de realização de cálculos muito maior, na velocidade da luz, com talvez milhares ou milhões de núcleos operando paralelamente. Ou seja, a velocidade dos computadores tende a aumentar de forma incrível.
A empresa diz que a tecnologia já está pronta para testes em grande escala em laboratório. No ano que vem, já estará disponível um protótipo capaz de trabalhar em 340 gigaflops (ou 340 bilhões de operações por segundo). Mas o objetivo final, em 2020, é oferecer um produto capaz de operar em 17,1 exaflops (17,1 quintilhões de operações por segundo).