Publicada em 01 de Dezembro de 2015 �s 15h33
O subdefensor público geral do Estado do Piauí, Erisvaldo Marques dos Reis, participou nesta terça-feira, 1º de dezembro, no Palácio da Música, da comemoração dos sete meses de atividades da Banda de Música da Penitenciária Feminina de Teresina, a Asacordes. A solenidade contou com a presença do secretário de Justiça do Estado, Daniel Oliveira Valente e de várias autoridades, na oportunidade foi feito o lançamento do Brasão da Banda.
A Banda Asacordes é formada por 20 internas da Penitenciária Feminina, que já dominam instrumentos musicais como clarinete, zabumba, triângulo, trompa, tuba, tarol, trompete, pratos e saxofone. A apresentação desta terça-feira foi feita em conjunto com a Banda 16 de Agosto, da Prefeitura de Teresina.
O nome Asacordes é uma homenagem à música Asa Branca, de autoria de Luiz Gonzaga. A banda foi criada a partir de uma parceria entre a Secretaria de Justiça do Estado (Sejus), a gerência da Unidade e o regente titular da Orquestra Sinfônica de Teresina, José Ronaldo e com o regente auxiliar, Vitor Oliveira, que são responsáveis por ministrar as aulas e fazer os ensaios com as internas.
Para o subdefensor público geral, Erisvaldo Marques, a iniciativa da Secretaria de Justiça com a formação da Banda é salutar por representar uma oportunidade para as reeducandas. "A Secretaria vêm implementando várias iniciativas em prol da ressocialização dos presos e hoje, com o lançamento do Brasão da Banda Asacordes da Penitenciária Feminina, vemos mais uma iniciativa no tocante a reinserir essa pessoas no convívio social de uma forma assertiva, através da música, incentivando as potencialidades que elas têm e muitas vezes não são descobertas pela falta de oportunidades. Essa habilidade aqui demonstrada traz além de um bem para as internas e para as pessoas as quais vão conviver após cumprirem suas penas, uma possibilidade de profissionalização que significará a oportunidade de um futuro melhor", pontuou o subdefensor.
O secretário de Justiça, Daniel Oliveira, diz que o projeto será ampliado para as demais unidades prisionais do Estado, dando oportunidade aqueles que realmente querem desenvolver o talento. "As manifestações artísticas têm sido incentivadas nos presídios. O desenvolvimento cultural colabora para avançarmos na integração das pessoas e, a partir disso, oportunizar a elas um novo sentido de vida e novas possibilidades”, explica.
Com dados da Sejus