Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu na quinta-feira um pedido do Ministério Público Federal em São Paulo para investigar se o senador José Sarney (PMDB-AP) teria se beneficiado de um saque de R$ 2,159 milhões do Banco Santos antes de o Banco Central decretar a intervenção da instituição, em 2004. O inquérito, distribuído ao ministro Dias Toffoli, também já foi enviado pelo Supremo ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que vai se manifestar sobre o pedido.
Em fevereiro, o MPF disse ver "elementos concretos de possível prática de delito" envolvendo Sarney, que tinha uma "relação estreita" com o então banqueiro Edemar Cid Ferreira, controlador do Banco Santos. O documento destaca que a data do saque ocorreu "apenas um dia antes da intervenção" e aponta a "proximidade de Sarney com Edemar, amigos íntimos há mais de três décadas". saiba mais Médicos avaliam coração de Sarney pela 2ª vez e liberam senador Sarney chora ao se despedir da presidência do Senado Sarney diz "não ser importante" divulgar salários com nomes Leia mais sobre José Sarney
Na época, Sarney afirmou não ter recebido informação privilegiada e disse que uma das razões que o levaram a retirar os recursos é que era fato "público e notório" que o banco atravessava "dificuldades financeiras". O senador será investigado pelo STF por ter foro privilegiado.
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