O candidato do Partido Novo à Presidência, João Amoêdo, disse que seu desempenho nas pesquisas de intenção de voto é reflexo do pouco conhecimento que os eleitores têm sobre ele. O presidenciável também criticou o que chamou de "polarização nas eleições" durante agenda em Teresina, na tarde desta quinta-feira (4).
Amoêdo foi recebido por eleitores no aeroporto e em seguida saiu em carreata pelas ruas da cidade. O candidato concedeu entrevista coletiva a imprensa no hotel, participou de entrevista a emissora local e apresentou palestra em faculdade particular da cidade.
"Na verdade é o seguinte, tem pessoas como o Bolsonaro que estão na vida pública há quase 30 anos. Eu estou entrando na vida pública agora, nunca fui político, nunca fui figura pública, nunca tinha tido exposição nenhuma, então eu sou pouco conhecido e vim de um partido que tem três anos de existência, então acho que esse é um dado", disse.
Amoêdo afirmou que a eleição começou a se polarizar e a decisão dos eleitores passou a ser do "voto do medo" e "voto da revolta". O candidato comentou que dois os dois presidenciáves que lideram as pesquisas também são os que têm o maior índice de rejeição.
"O que se está desenhando o voto é muito mais a rejeição do que o apoio, então quem vota no Haddad vota por rejeição ao Bolsonaro, e quem vota no Bolsonaro vota em rejeição ao PT. A gente precisa reverter, porque precisamos para mudar o país é ter propostas, ter ideias e pensar no dia seguinte, começar a pensar no Brasil no dia 1º de janeiro de 2019 e não no dia 7 de outubro", disse.
Sobre quem apoiar no segundo turno, o candidato destacou que aguarda decisão do partido.