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Soldados ucranianos rompem cerco de rebeldes, mas 15 militares morrem

Publicada em 08 de Agosto de 2014 �s 14h15


Rafa, voluntário que diz ser da Espanha, pratica tiro em base de separatistas pró-Rússia em Donetsk. 07/08/2014 Rafa, voluntário que diz ser da Espanha, pratica tiro em base de separatistas pró-Rússia em Donetsk. 07/08/2014 Unidades do Exército ucraniano que estavam cercadas por separatistas na fronteira com a Rússia romperam o bloqueio nesta sexta-feira e se reuniram às forças do governo, mas 15 soldados e guardas de fronteira morreram na operação, informaram os militares da Ucrânia. Imagem: REUTERS/Sergei KarpukhinClique para ampliarRafa, voluntário que diz ser da Espanha, pratica tiro em base de separatistas pró-Rússia em Donetsk. 07/08/2014 Fontes militares citadas pela mídia ucraniana disseram que unidades do país estavam sitiadas pelos rebeldes em um trecho da divisa com a Rússia ao sul da cidade de Luhansk e leste de Donetsk, maior cidade da região. Depois que forças do governo abriram um corredor de fuga, as unidades sitiadas conseguiram escapar, declararam as fontes militares. “Sete soldados e oito guardas de fronteira foram mortos, e 79 ficaram feridos”, declarou o porta-voz militar Andriy Lysenko a jornalistas. Forças governamentais disseram estar apertando o cerca gradativamente em torno dos separatistas pró-Moscou fortemente armados. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirma que os combates já custaram as vidas de mais de 1.100 pessoas no total, somando forças do Estado, rebeldes e civis, desde o início do conflito em abril. As baixas militares mais recentes no leste ucraniano colocam o saldo de mortes em mais de 400 só entre forças do governo. Kiev e seus aliados ocidentais acusam a Rússia de tentar desestabilizar a Ucrânia e armar os rebeldes, que declararam “repúblicas populares” em duas importantes regiões industriais. Moscou nega envolvimento. Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções à Rússia, e Moscou retaliou proibindo uma gama de importações de produtos alimentícios ocidentais. Os combates se intensificaram desde a derrubada do voo MH17 da Malaysia Airlines em 17 de julho, matando as 298 pessoas a bordo, ato que o Ocidente atribuiu aos rebeldes, enquanto a Rússia e os separatistas culpam a ofensiva militar de Kiev pelo desastre. Uma equipe internacional de especialistas, que retira destroços e pertences das vítimas do local da queda do avião, que se estende por uma vasta área na zona de conflito, interromperam seus trabalho na quarta-feira por causa dos riscos à segurança. O governo de Kiev anunciou nesta sexta-feira que irá continuar a respeitar o cessar-fogo na região, contradizendo uma declaração emitida na quinta-feira.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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