Um empréstimo de R$ 215 milhões, já autorizado pela Secretaria do Tesouro Nacional, será destinado para a ampliação e modernização da estrutura do sistema metroviário de Teresina. Dentre os benefícios que devem resultar desses recursos estão a duplicação da linha férrea, a construção de três novas estações, três viadutos, além da aquisição de oito novos trens.
O processo licitatório para a realização do projeto está previsto ainda para este semestre e o prazo para entrega é de quatro anos.
Segundo o superintendente da Receita do Estado, Emílio Joaquim de Oliveira, a viabilidade desse empréstimo está dentro das possibilidades de endividamento do governo. Isso porque, conforme o gestor, uma resolução do Senado garante que o governo comprometa em até 200% a sua receita líquida, algo em torno de R$ 13 bilhões. Em relação ao endividamento do Piauí, esse valor não chega a R$ 5 bilhões.
"Para a Secretaria do Tesouro Nacional ser favorável a essa operação, ela já fez toda uma análise do limite de endividamento do estao e de pagamento, além de ter avaliado pareceres jurídicos e técnicos, buscando a capacidade de compromisso do estado com essa operação, que visa o social, a melhoria da mobilidade urbada da cidade", disse o superintendente.
Segundo o diretor da Companhia Metropolitana de Transporte Público de Teresina (CMTP), Antônio Sobral, o prazo para entrega da ampliação do metrô da capital de quatro anos se dá por conta dos serviços de transporte de passageiros e de carga que não pode parar enquanto as obras estiverem em andamento.
"Com a modernização, em horários de pico, a população vai ter seis trens operando no sistema ao mesmo tempo. Então, enquanto a média de passageiros hoje é de 8 mil, com essa modernização teremos a capacidade de suportar 50 mil passageiros por dia", completou. Com isso, o percurso vai reduzir de 32 minutos para 21 minutos.