Os membros do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm) estão reunidos na manhã desta quinta-feira (24) dentro do pleno da Câmara dos Vereadores e afirmaram que só vão se retirar do local depois que algum representante da prefeitura for negociar com a categoria que está em greve. Segundo o presidente do sindicato, Sinésio Soares, os vereadores deveriam ter recebido a categoria durante sessão.
“Nós conseguimos a assinatura de 15 vereadores para aprovar o requerimento para realização de audiência”, disse o sindicalista. Ele explicou, que mesmo com a aprovação, os parlamentares ligados ao prefeito Firmino Filho (PSDB) conseguiram retirar o assunto de pauta. “A educação está de greve e eles não querem discutir. Vamos ficar aqui esperando ser recebido”, afirmou Sinésio Santos.
De acordo com o presidente do Sindserm, a categoria reivindica por melhorias na educação e principalmente sobre a quantidade de horas trabalhadas. “Uma decisão do pleno do Tribunal de Justiça (TJ) aprovou que nenhum professor aprovado no sistema de 40 horas semanais pode ministrar aula por mais de 26 horas/aula, sendo a aula de 50 minutos”, ressaltou sindicalista.
Porém o membro do sindicato afirma que a prefeitura está em sentindo oposto ao da decisão do TJ. “O secretário (Kléber Mantezuma) baixou uma portaria que deve mandar para as escolas nos próximos dias, onde ele determina o aumentar da hora aula para 60 minutos e ninguém quer isso. Nem as escola e nem os pais dos alunos. Eles acreditam que vai haver um desgaste de seus filhos”, informou.
Com a medida, os professores estão manifestando para derrubar a portaria e para que a decisão do TJ seja respeitada. “O professor também não pode passar o tempo todo na sala de aula. Para uma aula ser bem preparada precisa de planejamento. O professor também trabalha fora da sala de aula. Tem que corrigir trabalhos e provas”, defende Sinésio Santos.