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Sinalização é de alta do IPI de carros em julho, diz Anfavea

Publicada em 06 de Maio de 2014 �s 21h00


O presidente da Associação Nacional dos fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, afirmou que as sinalizações da equipe econômica são de que a tributação dos automóveis terá aumento a partir de julho deste ano. "A sinalização é que vai haver aumento da alíquota [do Imposto Sobre Produtos Industrializados] a partir de julho", declarou Moan a jornalistas, após reunião sobre as vendas para a Argentina no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). saiba mais Setor espera nova definição sobre IPI menor para carros Leia mais sobre IPI de carros Alíquotas do IPI Pela programação do governo, anunciada no início deste ano, a alíquota do IPI para os carros populares (1.0) permanece em 3% até 30 de junho de 2014, quando o governo então vai avaliar se haverá novo aumento para 7% – alíquota que vigorava antes de a equipe econômica determinar a redução do IPI, no início de 2012. Para carros com motor entre 1.0 e 2.0 flex, a alíquota de IPI subiu de 7% até o fim do ano passado, para 9% no início deste ano e pode retornar ao patamar de 11% em julho, dependendo da análise do governo. Já para os veículos com mesmo motor, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10% em janeiro e pode avançar para 13% em julho. Veículos utilitários tiveram alta do IPI dos 2%, que vigoravam até o fim de 2013, para 3% em 1º de janeiro deste ano e, a partir de julho, o imposto pode subir para 8%. Para os utilitários usados para transporte de carga, a variação foi a mesma no início deste ano e, em julho, se houver alta, o IPI pode avançar para 4%. Conta de luz O governo já anunciou que haverá alta de tributos neste ano para reduzir o impacto na conta de luz pelo uso de usinas termelétricas, cuja produção é mais cara. Para bancar esse custo, haverá um novo aporte do Tesouro, no valor de R$ 4 bilhões em 2014, e será permitido que as distribuidoras emprestem R$ 11,2 bilhões no mercado. São esses R$ 4 bilhões do governo que os possíveis aumentos de tributos pretendem compensar. Recentemente, o governo anunciou alta de 2,25% na tributação das chamadas "bebidas frias", que englobam cervejas, refrigerantes, refrescos, isotônicos e energéticos - o que pode render mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos neste ano. Além disso, também está sendo estudado o aumento do PIS (Programa de Integração Social) e na Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) para importação. A alta de tributos acontecerá para assegurar o cumprimento da meta de superávit primário – economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda – de R$ 99 bilhões para todo o setor público em 2014, o equivalente a 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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