"A própria autoridade policial, uma vez convencida que se esgostou o motivo da prisão pode soltar e foi isso que aconteceu. Após os interrogatórios, de ter convicção que não é necessário aquela prisão, porque aquilo que ela queria e já conseguiu, ela determinou a soltura", explicou o coordenador do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), William Moraes.
Confome o delegado, a polícia teve acessos a intercepções telefônicas, sigilos fiscal e bancário dos suspeitos. Após as prisões, a investigação teve mais elementos de provas a partir dos interrogatórios das pessoas presas.
Já a decisão dos envolvidos serem afastados do trabalho foi negada pela juíza Júnia Maria Feitosa Bezerra Fialho, titular da 4ª Vara Criminal de Teresina.
As investigações foram iniciadas em 2015, por meio de uma denúncia anônima feita à Polícia Federal e possível graças à quebra dos dados e interceptações telefônicas. Em uma conversa, o superintendente Carlos Moura Fé responde que 'pode facilitar um processo'. Ele teria recebido em oito contas bancárias o valor de R$ 3.800.687,18.
Os crimes foram corrupção ativa, corrupção passiva, associação criminosa, advocacia administrativa, além de crimes ambientais. A polícia informou que não havia um comando no esquema, todos participavam ativamente das operações.