Sete pessoas foram presas suspeitas de fraudar o concurso para agente penitenciário realizado em setembro de 2016 e que foi anulado pela Secretaria de Justiça. A operação do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) da Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em Teresina e Parnaíba.
De acordo com a Polícia Civil, três dos presos na operação estavam inscritos no próximo concurso da Polícia Civil, cuja prova da primeira fase está marcada para domingo (10). Seis pessoas foram presas em Teresina e uma na cidade de Parnaíba.
Foram presos pela operação Contenção um policial militar do Piauí, Francisco Carlos Gomes Nascimento Oliveira, um guarda municipal de Teresina, Ailton barros de Moraes Trindade Filho, e Jéssica Leal da Silva, nutricionista servidora do município de Prata. Os três estavam inscritos no concurso da Polícia Civil.
Além deles foram presos ainda o empresário Carlos Wanderson da Silva Osterno, o vigilante da Secretaria de Educação do Piauí Aluísio Abreu de Castro, o microempresário Miguel José de Carvalho Neto e Wesley dos Santos Menezes, estudante de medicina de uma faculdade no Paraguai.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Riedel Batista, não foi identificado o uso dos cargos dos presos na fraude de que são suspeitos de terem participado. Segundo o delegado os mandados cumpridos hoje são de prisão temporária por cinco dias, prazo que pode ser prorrogado ou a prisão convertida em preventiva.
“Essas pessoas vão ser ouvidos e acareadas umas com as outras. Temos informações importantes que vão desencadear novas ações em relação a esse caso”, disse o delegado Riedel Batista.