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A diretora de Assistência Farmacêutica, Natália Takeuchi, explicou os mecanismos

Sesapi mantém regularidade na entrega de medicamentos há 2 anos

Publicada em 19 de Agosto de 2013 �s 15h27


Há dois anos a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Diretoria de Unidade de Assistência Farmacêutica (DUAF), mantém a regularidade na entrega de medicamentos excepcionais, sobretudo, os que são direcionados aos pacientes renais crônicos. Segundo a diretora responsável, Natália Takeuchi, no caso da demora no atendimento aos pacientes, o motivo diz respeito à mudança de sistema, exigida pelo Ministério da Saúde.  “Nós tivemos que mudar o sistema de gerenciamento da Farmácia, atendendo a uma diretriz do Ministério da Saúde. Com a mudança, todos os pacientes cadastrados tiveram que refazê-lo, aumentando o tempo de atendimento em virtude dessa situação. Estavam previstos quatro meses para que todos os usuários fossem recadastrados. Como iniciamos esse processo em maio, no final deste mês finalizaremos tudo. Em setembro, o atendimento voltará ao funcionamento normal: cerca de 15 minutos por usuário”, enfatizou a diretora.

Segundo dados da DUAF, em janeiro de 2011, havia a falta de 24 itens, de um total de 147 medicamentos, representando 20%. “Atualmente, estamos com a falta de quatro itens: Mesalazina (Doença de Crohn), Azatioprina (Artrite Reumatóide), Leflunomida (Artrite Reumatóide) e Hidroxcloroquina (Artrite Reumatóide). Tendo em vista essa situação, esclarecemos que o motivo principal da falta, temporária, desses medicamentos é o atraso na entrega por parte dos fornecedores e estamos buscando outra alternativa para atender o paciente”, explicou.

A estrutura da Assistência Farmacêutica compreende uma Farmácia central, localizada na Rua 24 de Janeiro, 124, Centro de Teresina, além de oito unidades descentralizadas, espalhadas por oito municípios: Floriano, Campo Maior, Piripiri, Oeiras, Parnaíba, Picos, São Raimundo Nonato e Bom Jesus. A DUAF informa que pode garantir medicamentos para tratar um total de 83 patologias, conforme o Protocolo Clínico e de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde.

Para ter acesso ao medicamento, o paciente deve levar os documentos pessoais (RG, comprovante de residência e Cartão Nacional do SUS (CNS)), além do Laudo para Solicitação de Medicamento Excepcional (LME), prescrição médica e exames comprobatórios da patologia em questão. “É importante ressaltar que, por uma exigência do Ministério da Saúde, a cada três meses, o paciente deve apresentar uma nova prescrição médica e um novo Laudo, a fim de garantir o tratamento adequado, que pode mudar com o tempo”, disse Natália. 

“É fundamental que o paciente mantenha um cadastro atualizado junto à Assistência. Sem isso, é impossível mensurarmos a quantidade de medicamentos necessários. Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) passa por constante auditoria do Ministério da Saúde, que cofinancia a aquisição desses medicamentos, e, dessa forma, precisa estar de acordo com todos os procedimentos, que incluem a atualização cadastral de todos os pacientes”, acrescentou. 

A DUAF ressalta, ainda, que está em fase de lançamento do edital o novo processo licitatório de medicamentos excepcionais, para que não haja a descontinuidade da assistência farmacêutica.  Em 2011, assim que a nova gestão assumiu a Assistência Farmacêutica, havia um registro de cerca de 10 mil pessoas que recebiam medicamentos excepcionais. “Hoje, esse número subiu para cerca de 13 mil pessoas (12% de pacientes renais; 10% de pacientes com Asma; 10% de pacientes com Alzheimer; 10% de pacientes com Parkinson; 10% de pacientes com Acne). Além disso, comparando com os anos anteriores a 2011, aumentamos em cerca de 10 itens a lista dos medicamentos”, completou Natália.

DUAF também comunica que a assistência aos pacientes com insuficiência renal é feita diretamente na clínica onde é realizada a hemodiálise do paciente, a fim de garantir mais conforto. “A clínica reúne toda a documentação desse paciente e envia para a Farmácia, através de um profissional do Serviço Social. Na Farmácia, essa demanda é atendida prontamente e nós enviamos o medicamento até o paciente”, explicou Natália.

Para não haver problemas na continuidade do tratamento dos pacientes, a DUAF realiza a compra dos medicamentos com até seis meses de antecedência. “Ou seja: o que compramos em agosto deste ano dá para atender o paciente até fevereiro do próximo ano, garantindo uma continuidade de tratamento”, finalizou a diretora Natália Takeuchi.  O horário de funcionamento da Farmácia Central de Medicamentos Excepcionais é de 7h30 às 18h, sem intervalo para almoço, de segunda a sexta. Outras informações podem ser adquiridas através do telefone (86) 3217 3760 ou 3221 9098.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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