A Secretaria de Saúde do Piauí registrou, nas últimas 24 horas, mais quatro óbitos pela Covid-19. Agora, o estado possui 161 mortes e 4.931 casos confirmados de coronavírus.
As últimas mortes registradas são de dois pacientes do sexo masculino, um de 63 anos e outro de 78 anos, de Teresina, um homem de 75 anos da cidade de Parnaíba e uma mulher de 50 anos de Palmeirais. Apenas o idoso de Parnaíba não possuía comorbidades.
Foram registrados mais 186 novos casos neste sábado (30). São 97 homens e 89 mulheres com idades que variam de quatro meses a 97 anos. Já foram descartados 5.876 casos e negativados os testes rápidos feitos por 33.955 pessoas. Até o momento, foram 467 altas hospitalares.
Conforme o boletim, há 508 internações no Piauí, sendo 331 dessas pessoas estão em leitos clínicos, 174 em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e três em leitos de estabilização.
Lagoa de São Francisco e São João do Arraial apareceram, pela primeira vez, no boletim epidemiológico com o registro das primeiras pessoas infectadas pelo coronavírus nas duas cidades. A Sesapi informou que 157 municípios possuem casos confirmados de Covid-19, o que representa 70% das 224 cidades do estado.
Decretos determinam distanciamento social
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas. Aulas em escolas e universidades, a maioria das atividades comerciais, esportivas e de serviços em geral estão suspensas por tempo indeterminado.
Serviços essenciais como farmácias, postos de combustíveis e supermercados continuam mantidos mas estão regulamentados. O atendimento em clínicas, hospitais e laboratórios, assim como o funcionamento de escritórios de advocacia e contábeis também foram liberados mediante cumprimento de regras.
O uso de máscaras em locais públicos tornou-se obrigatório em todo o estado. Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.