Piaui em Pauta

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Na ocasião, o secretário do Planejamento, Cézar Fortes, aproveitou para falar so

Seplan participa de evento preparatório para o Piauí Sampa

Publicada em 08 de Fevereiro de 2014 �s 08h58


  												Gilson Vasconcelos, Mário Lacerda, Cezar Fortes e Ullysses Moraes       						 (Foto:Divulgação / Seplan)					Gilson Vasconcelos, Mário Lacerda, Cezar Fortes e Ullysses Moraes (Foto:Divulgação / Seplan)

Redução da extrema pobreza, referência na produção de energia renovável, reservas de minérios e um dos estados que mais crescem percentualmente no Brasil. Foi com essas considerações que o secretário de Estado do Planejamento, Cezar Fortes, apresentou o Piauí, durante evento realizado, nesta sexta (7), pelo Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (Sebrae/PI), numa prévia para a realização do Piauí Sampa.

Na ocasião, Cézar Fortes fez  explanação sobre o crescimento do Piauí nos últimos anos. Segundo o secretário, em 2003, mais de 40% da população piauiense era extremamente pobre, ou seja, vivia com menos de R$70, per capita. Em 2014, dados fornecidos pela Secretaria de Assuntos Estratégicos(SAE), da Presidência da República, apontam que a extrema pobreza atingirá em torno de 5% da população. “A queda nos números da extrema pobreza não tem similar em nenhum lugar do mundo e quem diz isso não somos nós, Governo do Estado, é o IPEA, é o SAE”, informa.

O secretário ressaltou ainda que, como consequência da melhoria do poder aquisitivo da população, criou-se um novo mercado consumdor. “A mudança veio com a entrada de mais de um milhão de consumidores, que começaram a comprar, do celular a motos, a viajar de avião. Porque essas tiveram um aumento real no poder de compra”, disse.

Para Cézar Fortes, um dos fatores que mais contribuíram para a melhoria no poder de compra da população, além dos investimentos feitos na geração de emprego pelo Governo do Estado, foi a valorização do salário mínimo, a formalização do trabalho e a inserção produtiva rural.

Para o secretário, o que as pesquisas vêm mostrando é que se configura um novo Piauí. Segundo o estudo de previsão no volume de vendas realizado pela consultoria norte-america McKinsey e Federação do Comércio (Fecomércio), o Piauí está entre os seis estados brasileiros em que as vendas mais crescem. Na pesquisa, o Piauí perde apenas para Pernambuco, empatando com Alagoas. A previsão é que em 2020, o Estado movimente mais de R$16 bilhões no comércio varejista, triplicando os R$5,6 milhões alcançados em 2010.

“A implantação de um call Center em Teresina, empregando mais de 10 mil pessoas, o comércio pungente e a construção civil tornam a capital, especialmente, como também as cidades do interior, atrativas para novos investimentos”, ressalta Cézar Fortes.

Energia e mineração: novas fronteiras econômicas

O Piauí é referência nacional em energia eólica, com potencial de mais de 2000 MW, no litoral e também na Chapada do Araripe, com investimento que ultrapassam os R$7 bilhões. Os leilões realizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica(ANEEL) mostram que o Piauí desponta como alternativa viável e consolidada para futuros investidores, podendo tornar-se como exportador de energia limpa. “Esse é um trem que não podemos deixar passar e que não deve ser ocupado somente por estrangeiros”, afirma o secretário.

Na mineração, a reserva de minério de ferro, por exemplo, em Paulistana, prevê a produção anual de 15 milhões de toneladas, tendo R$ 1 bilhão já certificados. Os investimentos giram em torno de R$3,4 bilhões até o ano de 2016.

“O Governo do Estado vive um momento de equilíbrio fiscal, podendo investir em infraestrutura, daí se observa o esforço em tocar obras, principalmente em estradas, mobilidade urbana e iniciar a construção da Transcerrados, cujo investimento inicial é de R$130 milhões, para os 130 km iniciais, com recursos próprios”, analisa Cézar Fortes.

“O nosso crescimento é de 6,1%, referente ao Produto Interno Produto(PIB), de 2011. O Brasil cresceu 3,9%. Antes, éramos a lanterninha do país em diversos indicadores, como Índice de Desenvolvimento Humano(IDH). Ultrapassamos os estados de Alagoas e Maranhão. O que vislumbramos é que nesse jogo, ou saímos empatados ou ganharemos no cenário regional, ficando entre os três maiores Estados do Nordeste”, finaliza.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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