Separatistas ocupam segunda capital regional na Ucr�nia

Publicada em 29 de Abril de 2014 �s 20h40

Ativistas pró-Rússia e simpatizantes se reúnem em frente à sede do governo regional em Luhansk, no leste da Ucrânia, nesta terça-feira. 29/04/2014 Imagem: Reprodu��o/ReutersClique para ampliarAtivistas pr�-R�ssia e simpatizantes se re�nem em frente � sede do governo regional em Luhansk, no leste da Ucr�nia, nesta ter�a-feira. 29/04/2014 Centenas de separatistas pr�-Moscou invadiram pr�dios do governo em uma das capitais regionais da Ucr�nia nesta ter�a-feira e abriram fogo contra a pol�cia em uma grande escalada de sua revolta contra o governo central, apesar das novas san��es ocidentais sobre R�ssia. Os pre�os das a��es da R�ssia subiram em decorr�ncia da brandura das san��es anunciadas recentemente pelos Estados Unidos e a Uni�o Europeia que implicaram, sobretudo, a inclus�o de um pequeno n�mero de nomes �s listas negras existentes e, ao mesmo tempo, e novas amea�as de tomar medidas mais s�rias. saiba mais R�ssia procura Terceira Guerra Mundial, diz premier da Ucr�nia Ofensiva contra rebeldes pr�-R�ssia deixa ao menos cinco mortos na Ucr�nia EUA enviam 600 soldados � Pol�nia e aos pa�ses b�lticos para exerc�cios Irritado com pergunta, deputado russo manda seguran�as estuprarem jornalista gr�vida Confrontos deixam mortos na Ucr�nia em dia de negocia��es em Genebra Leia mais sobre Crise na Ucr�nia No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, respondeu amea�ando reconsiderar a participa��o ocidental em acordos energ�ticos na R�ssia, o maior produtor de petr�leo do mundo, onde a maioria das grandes companhias de petr�leo dos EUA e da Europa t�m projetos extensos. Os manifestantes abriram � for�a o caminho para a sede do governo regional em Luhansk, uma prov�ncia no leste da Ucr�nia que faz fronteira com a R�ssia, e i�aram bandeiras separatistas no topo do pr�dio, enquanto a pol�cia nada fazia para interferir. Ao cair da noite, cerca de 20 homens armados abriram fogo com armas autom�ticas e jogaram granadas de efeito moral na sede da pol�cia da regi�o, tentando for�ar os agentes que estavam dentro a entregarem suas armas, disse um fot�grafo da Reuters que estava no local. "A lideran�a regional n�o controla sua for�a policial", disse Stanislav Rechynsky, um assessor do ministro do Interior, Arsen Avakov, referindo-se aos eventos em Luhansk. "A pol�cia local nada fez." Os rebeldes tamb�m se apossaram do gabinete do promotor e das instala��es da televis�o local. A opera��o separatista em Luhansk parece dar aos rebeldes pr�-Moscou o controle de uma segunda capital provincial. Eles j� dominam grande parte da prov�ncia vizinha de Donetsk, onde proclamaram a independente "Rep�blica Popular de Donetsk" e anunciaram um referendo sobre a secess�o para 11 de maio. Os rebeldes incluem jovens locais armados com bast�es e correntes, bem como os chamados "homens verdes" - mascarados armados que usam uniformes militares sem ins�gnia. Adicionar o controle de Luhansk daria a eles o dom�nio sobre toda a regi�o carbon�fera do Donets - uma faixa cont�nua de territ�rio adjacente � R�ssia -, onde as fundi��es gigantes de a�o e as usinas pesadas respondem por cerca de um ter�o da produ��o industrial da Ucr�nia. � o cora��o de uma �rea que Putin descreveu no in�cio deste m�s como a "Nova R�ssia", revivendo um termo da �poca em que a regi�o foi conquistada pelos czares nos s�culos 18 e 19. A maioria das pessoas que vivem na �rea agora se identifica como ucranianos, mas t�m o russo como primeira l�ngua. A Ucr�nia, um pa�s de 45 milh�es de pessoas e com territ�rio do tamanho da Fran�a, tem uma hist�ria de mil anos como Estado, mas passou grande parte dos �ltimos s�culos sob a sombra de seu vizinho maior, a R�ssia. O pa�s emergiu como uma na��o moderna independente depois que a Uni�o Sovi�tica se desfez em 1991, com fronteiras definidas por comiss�rios bolcheviques do territ�rio anteriormente governado pela R�ssia, Pol�nia e �ustria. A crise atual come�ou depois que um presidente pr�-R�ssia foi deposto em fevereiro em um levante popular. Poucos dias depois, Putin declarou o direito de usar a for�a militar para defender a popula��o de etnia russa e despachou as suas tropas � paisana para se apossar da regi�o ucraniana da Crimeia. Os EUA e a UE acusam Moscou de comandar a revolta no leste do pa�s com a inten��o de desmembrar a Ucr�nia. "Hoje, a R�ssia procura mudar a �rea de seguran�a da Europa Central e Oriental", disse o secret�rio de Estado norte-americano, John Kerry, em um discurso em Washington, referindo-se � ocupa��o da Crimeia pelos russos. "Qualquer caminho que a R�ssia escolher, os Estados Unidos e nossos aliados v�o estar juntos em nossa defesa da Ucr�nia", disse Kerry. No entanto, as autoridades norte-americanas e europeias deixaram claro repetidamente que n�o v�o levar em considera��o a possibilidade de uma a��o militar.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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