A Prefeitura de Teresina, por meio da Secretaria Municipal de Produção Agropecuária (SEMP), se reuniu com o gerente do Centro de Controle de Zoonoses da capital, Paulo Marques, para discutirem sobre a criação de um projeto de controle da proliferação de mosquitos em hortas comunitárias da cidade, principalmente, o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, além de outros mosquitos que causam doenças para a população.
Atualmente, a Prefeitura realiza assistência técnica em 45 hortas comunitárias e 21 campos agrícolas, situados nas zonas Rural e Urbana da capital, onde nestes locais existem reservatórios (manilhas, caixas, tanques e outros) com acúmulo de água que podem ocasionar a proliferação de mosquitos e proporcionar danos a saúde pública, principalmente, aos produtores que estão trabalhando diariamente no local.
Diante à problemática, o secretário da SEMP, Paulo Roberto da Iluminação, junto a sua equipe estão criando um projeto que visa o controle e o combate destes mosquitos que são prejudicais a saúde humana. O projeto será realizado em parcerias com o Zoonoses e outros órgãos que possam contribuir para a sua execução.
“Hoje recebemos dois técnicos veterinários da Zoonoses, quando discutimos sobre o controle de doenças transmitidas por mosquitos, em especial, o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, chikungunya, zika, nas mediações das hortas comunitárias de Teresina. De início, estamos elaborando um projeto de controle destes mosquitos, por meio da criação de peixes predadores que irão se alimentar com as larvas dos mosquitos para que não se tenha a proliferação. É um trabalho integrado entre as secretarias para que tenhamos uma maior eficiência e apresente bons resultados à população”, afirma Paulo Roberto da Iluminação.
O gerente da Zoonoses, Paulo Marques, explica como o sistema será implantado nas hortas comunitárias. “Nosso objetivo com o projeto é de controlar a proliferação do mosquito, menos mosquitos atacando, menos pessoas adoecendo. Colocaremos peixes em vasilhas, principalmente, nas hortas comunitárias que possuem reservatórios com grande acúmulo de água, onde os horticultores têm dificuldades de limpar diariamente esses reservatórios, com a utilização dos peixes essa manutenção não será necessária diariamente. Eles se alimentam por meio das larvas dos mosquitos, fazendo com que não se proliferem e pessoas não adoeçam”, ressalta o gerente da Zoonoses.
Em outras cidades do país, já é utilizado esse sistema de controle de doenças provocadas pelos mosquitos, onde utilizam peixes que se alimentam de suas larvas. Em Teresina, os peixes que devem ser utilizados nesse controle são: o Guppy e o Corró que são mais propícios para realização do trabalho.