Publicada em 13 de Março de 2013 �s 15h17
Semar entrega certificação ambiental à Bemisa (Foto:Ascom Semar)
A Brasil Exploração Mineral S.A (Bemisa) recebeu, na manhã desta quarta-feira (13), a certificação de parceria entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e o Instituto Ambiental do Brasil (IAB), com o Programa de Conscientização Ambiental, que reconhece as empresas compromissadas com a Educação Ambiental no Estado. A premiação foi entregue pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí, Dalton Macambira, ao diretor de Implantação e Logística da Bemisa, Márcio Gontijo. A Bemisa desenvolve desde 2008, o projeto Planalto Piauí, na região de Paulistana, com a mineração de ferro e está apoiando as ações do Governo, juntos às escolas da rede pública.
Um total de 100 mil cartilhas e jogos educativos, custeados por 11 empresas, já estão sendo distribuídos junto às escolas em todo o Estado do Piauí. O material atinge, principalmente, um público de 4 a 12 anos de idade com o apoio dos professores. “A parceria com as empresas que estão custeando o material, contribui para que o Governo do Estado, através da Semar, possa reforçar nas escolas o trabalho de educação ambiental. Temos como uma de nossas metas, investir nesta área, principalmente, trabalhando a conscientização ambiental junto às crianças que são o futuro do planeta”, ressalta o secretário Dalton Macambira
A Bemisa tem um compromisso com o Governo de gerar cerca de 5 mil empregos diretos e indiretos, assim como, investimentos na recuperação de áreas degradadas e educação ambiental junto às comunidades onde o projeto Planalto Piauí está inserido. “Em todos os projetos que atuamos, buscando garantir ações socioambientais contribuindo para o desenvolvimento das comunidades. Esta certificação que estamos recebendo da Semar comprova o nosso compromisso na área de educação ambiental com o desenvolvimento sustentável”, disse Márcio Gontijo.
Na oportunidade, o secretário Dalton Macambira entregou a outorga de uso que garante a utilização da água da barragem de Poços de Marruá. “Com a utilização, a Bemisa se compromete disponibilizar para algumas comunidades, três pontos para utilização de água para irrigação. Essa água não é para consumo, pois não será tratada. Mas é preciso ressaltar que a empresa tem o compromisso de explorar e recuperar a área degradada. Para tanto, deve apresentar e fazer valer o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (Prade). Todas as exigências impostas no Prade são rigorosamente fiscalizadas pela Semar. É preciso fazer valer a legislação ambiental”, explica Dalton Macambira. Ele acrescenta a importância da fiscalização.
Sobre os investimentos da empresa no Piauí, Márcio Gontijo disse que a expectativa é de concluir o processo de instalação e iniciar o de operacionalização já em 2016. Os investimentos chegam a R$ 3,4 bilhões com o beneficiamento do minério, considerado baixa qualidade, para o que se chamam de “rico” para exportação.
De acordo com o que já foi divulgado pela empresa responsável pelo projeto, pesquisas revelam que em várias escalas, estima-se que os recursos totais sejam superiores a 740 milhões de toneladas de minério de ferro, com teores variando entre 15% e 43% de ferro que permitem a obtenção de um concentrado de qualidade Premium.
A Bemisa vem realizando trabalho de pesquisa desde 2008. Os levantamentos identificaram nove alvos que, à luz de trabalhos posteriores, foram reduzidos a seis alvos denominados Tamanduá, Abelão, Serra Vermelha, Manga Velha NE, Massapê/Manga Velha e Alto Alegre. Os trabalhos de exploração mineral foram posteriormente concentrados nos alvos Sistema Ferréfero Massapé/Manga Velha, quais sejam: Serra Vermelha, Massapé - Manga Velha, manga Velha Nordeste e Alto Alegre.
O projeto tem aproximadamente 43 metros quadrados e compreendem as cavas, as instalações e beneficiamento do minério e estruturas de apoio, a barragem de rejeitos, escritórios, laboratórios, dentre outros. A área compreende os limites administrativos dos municípios de Paulistana, Simões e Curral Novo do Piauí.
Com relação ao tratamento de beneficiamento, o projeto destaca que o minério será beneficiado em uma usina de beneficiamento, incluindo uma barragem de disposição de rejeitos – de onde também haverá a captação de água para recirculação – os pátios de estocagem de produtos, ferroviária e as estruturas de proteção ambiental.
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