Publicada em 19 de Fevereiro de 2015 �s 17h50
A Secretaria Estadual de Justiça vai retomar os projetos voltados à ressocialização dos detentos da Colônia Agrícola Penal Major César. Na manhã desta quinta-feira (19), o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira, fez uma visita à unidade, na companhia do diretor de Reintegração Social e Humanização da Sejus, Francisco Antônio de Sousa.
Atualmente, a unidade possui 220 detentos no regime semiaberto, onde o preso pode trabalhar fora e retornar para a colônia no final do dia. Pelo menos 41 presos estão nessa condição. Há, ainda, os detentos que executam trabalhos internos, voltados à manutenção da unidade. “Estamos retomando uma parceria com a Embrapa, que estava suspensa desde julho do ano passado. Dessa forma, cinco internos terão trabalho remunerado na empresa. A ideia é que esse número aumente, mas já é uma forma de recomeçar”, afirma o diretor da Colônia Agrícola, Márcio França.
Como o próprio nome sugere, a unidade possui uma área voltada para a agricultura, onde são plantados, por exemplo, milho e feijão. Também há criação de galinhas e de peixes no local. A produção é voltada para o consumo próprio e ainda atende a demanda do Hospital Penitenciário Dr. Valter Alencar, situado ao lado da Major César.
“Além de ter um grande potencial de ressocialização, percebemos que muitos projetos podem ser executados nesta unidade. A produção agrícola, por exemplo, pode ser ampliada com o suporte técnico necessário. Vamos trabalhar pela melhoria das atividades já existentes, bem como buscar novos parceiros”, afirma o secretário estadual de Justiça, Daniel Oliveira.
Hospital A comitiva também esteve nas instalações do Hospital Penitenciário Dr. Valter Alencar, que possui atualmente 37 internos, sendo que 25 são pacientes psiquiátricos. A assistência aos pacientes com transtornos mentais é um dos temas que vem sendo debatido junto ao Governo do Estado, com o intuito de garantir um atendimento diferenciado a esses pacientes. “Junto com a Secretaria de Saúde estamos buscando alternativas para garantir um atendimento específico e mais humanizado aos detentos que tem esse perfil”, conclui Daniel Oliveira.