Publicada em 08 de Janeiro de 2015 �s 09h29
Pedra Furada - Parque Nacional Serra da Capivara (Foto:Régis Falcão)
Flávio Nogueira assumiu a Secretaria Estadual do Turismo (Setur) e já começa a traçar o planejamento das ações que terá que desenvolver para revitalizar o turismo no Piauí. Ele defende a união com empresários e também do poder público para que o trade turístico do Estado seja desenvolvido.
Nogueira explica que, neste momento, está fazendo a formatação da equipe de trabalho para fazer a elaboração de um planejamento de ações a serem executadas. O secretário defende que haja a criação de um grupo de trabalho envolvendo diversos órgãos públicos para que o turismo do Estado se desenvolva. “É preciso que se crie um grupo de trabalho, porque turismo não existe sem estrutura. É preciso reunir Eletrobras, Agespisa, Policias, Detran e a Secretaria do Turismo para definir o que precisa ser feito. Sem energia, água, segurança, internet, por exemplo, o turismo do Piauí perde muito e não conseguirá avançar”, avalia.
Ainda segundo ele, o Piauí tem muitas potencialidades pouco exploradas. Ele cita como exemplo o Canion do Rio Poty, o Monumento da Batalha do Jenipapo e outras potencialidades, inclusive históricas, que ainda são desconhecidas, inclusive dentro do próprio Estado. “Estamos fazendo este diagnóstico para depois nos reunirmos com o governador e traçar as prioridades. Mas temos certo que precisamos divulgar o Piauí, suas riquezas históricas e belezas naturais”, disse.
Flávio Nogueira sustenta que é preciso o apoio do empresariado local para participar desse processo. “As agências de turismo, por exemplo, precisam ter material de divulgação para os hóspedes saberem o que pode ser explorado, e o que tem de conhecido na cidade”, comenta.
Em algumas regiões da cidade, o secretário reconhece que os primeiros passos já foram dados, mas destaca que é preciso avançar em termos de investimentos e divulgação. Ele cita como exemplo o Festival de Inverno de Pedro II, que reúne muitas pessoas, mas que tem potencial para ser ainda maior. “É um evento grande que podemos explorar mais, reunir mais pessoas. Fazer também com que, através daquele evento, o município tenha também seus outros potenciais naturais conhecidos e visitados durante outros períodos do ano, como o Morro do Gritador”, sugere.
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