Publicada em 13 de Maio de 2016 �s 15h54
A Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), por meio da Câmara Técnica de Avaliação de Terras, instância do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Política Agrícola (Cederpa), realizou, na manhã desta sexta-feira (13), uma reunião para avaliar as propostas de terras que poderão ser adquiridas pelo Programa Nacional de Crédito Fundiário. A ação faz parte do programa Piauí Produtivo, executado pela SDR.
Na ocasião, vinte propostas foram avaliadas por representantes da Fetag, Interpi, SDR, Faepi/Senar, que formam o comitê de análise desta ação. Ao todo, 130 famílias serão beneficiadas com 3.493 hectares utilizados para viverem e desenvolverem a agricultura familiar como meio de sustento próprio.
O governo federal, com recursos do Fundo de Terras vai investir, aproximadamente, R$ 4 milhões de reais para aquisição destas terras, além da realização de benfeitorias nas áreas adquiridas.
De acordo com a diretora do Crédito Fundiário no Piauí, Patrícia Vasconcelos, o prazo para contratação efetiva, após análise do Cederpa, é de, aproximadamente, 120 dias. “As propostas analisadas nesta sexta-feira já passaram por vistorias realizadas pela equipe técnica do Crédito Fundiário. Estamos tratando de propostas já aptas a serem enviadas para os agentes financeiros efetivarem as contratações”, explicou Patrícia Vasconcelos.
No dia 30 deste mês haverá outro encontro para dar continuidade ao processo de avaliação das terras, quando outras 20 propostas serão analisados.
Crédito Fundiário No Piauí, o PNCF já beneficiou 18.189 mil famílias trabalhadoras rurais nas três linhas de crédito: Combate à Pobreza Rural, Consolidação da Agricultura Familiar e Nossa Primeira Terra, voltada para jovens com idade entre 18 e 29, filhos de agricultores familiares e/ou provenientes de escolas agrotécnicas e centrais familiares de formação por alternância, que queiram viabilizar o próprio projeto de vida no meio rural.
A linha que mais contempla famílias no Piauí é a de Combate à Pobreza Rural, por ter a menor taxa de juros. Esta linha já contemplou 14.117 famílias no Piauí. Para fortalecer e incentivar a participação de jovens, mulheres titulares do programa e comunidades negras não quilombolas, a linha de Combate à Pobreza Rural (CPR) prevê recursos adicionais de até R$ 3 mil (não cumulativos) para implantação de projetos de interesse específicos de cada um dos públicos, definidos por eles, a partir de suas necessidades.