Piaui em Pauta

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Com isso, serão geradas mais 16 vagas para pacientes com transtorno metal oriund

Saúde implanta mais duas residências terapêuticas

Publicada em 13 de Abril de 2016 �s 09h49


Para proporcionar uma alternativa de atendimento mais humanizado aos pacientes com transtorno mental, oriundos do sistema prisional, a Secretaria de Estado da Saúde está implantando duas novas residências terapêuticas, em Teresina. Este é um programa de desinstitucionalização, proposto pelo Ministério da Saúde, que é o retorno, de fato, desses pacientes ao ambiente comunitário com a visão e missão de humanizar a assistência psiquiátrica. Atualmente, o Piauí já possui cinco residências destinadas a pacientes egressos de hospital psiquiátrico com dois anos ou mais de internação e sem vínculo familiar. Destas, quatro estão localizadas em Teresina - sendo que três delas são de gestão estadual e uma pela Fundação Municipal de Saúde - e uma no município de União. Com a abertura dessas novas residências, a secretaria “vai gerar mais 16 vagas para que possamos acolher as pessoas com transtorno mental egressas do sistema penitenciário”, contou o secretário de Estado da Saúde, Francisco Costa. Além disso, o Estado abre nove vagas em três das residências terapêuticas já instaladas na capital piauiense. Para tanto, serão desinternados nove pacientes com transtorno mental, do Hospital Penitenciário Valter Alencar (HPVA), para essa primeira residência terapêutica que está em fase final de execução. Gisele Martins, gerente estadual de Saúde Mental, relata que “os imóveis já foram alugados, restando agora só a compra do mobiliário”. Os pacientes que serão transferidos para estas residências já iniciaram o processo de adaptação nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Teresina. Antes disso, eles foram avaliados por uma equipe de profissionais em saúde mental, no sistema prisional, composta por psicólogos, médicos psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros e terapeutas ocupacionais. A gerente conta que a iniciativa da Secretaria da Saúde tem como objetivo incluir esses pacientes de volta ao convívio social. “São pessoas que não possuem mais processos contra elas e com plena capacidade de retorno e convívio ao ambiente da comunidade. São pessoas também com mais tempo de internação, em sua maioria idosa, com longa permanência no HPVA, mas pessoas com transtorno mental estabilizadas, podendo ser acompanhadas na atenção básica”, enfatizou Gisele Martins. Diferencial das residências terapêuticas

Os serviços ofertados nas residências terapêuticas mostram que esta é uma alternativa exitosa no tratamento psiquiátrico. O grande diferencial desse tipo de tratamento é que a residência é, literalmente, um espaço de moradia. Uma casa destinada a pacientes que passaram longa permanência institucionalizada em hospital psiquiátrico. Quando lá estiverem, os pacientes são inseridos em programas sociais implementados pelo governo, proposto pela rede Sistema Único de Saúde (SUS) e Sistema Único de Assistência Social (Suas), como os centros de convivência, espaços de cultura e lazer, educação, dentre outros. A permanência deles no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do bairro vai estar delineada num projeto terapêutico linear. Para se inserir em uma dessas residências, os pacientes são avaliados por uma equipe técnica composta por assistentes sociais, psicólogos e enfermeiros. “Em seguida, o paciente que estiver enquadrado no parecer desses profissionais terá um período de adaptação até concluir o processo de fixação na residência”, conclui Gisele.



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Fonte: Governo do Estado �|� Publicado por:
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