Publicada em 16 de Maio de 2013 �s 16h38
Representantes das secretarias estaduais de Assistência Social e Segurança Pública, Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Conselhos Municipal e Estadual de Defesa da Mulher participaram de uma audiência pública na Assembleia Legislativa sobre casos de estupro no Piauí. Em 2013, já foram notificados no Estado 117 registros de estupro o que motivou estas entidades a buscarem soluções para combater este tipo de violência.
A delegada da mulher, Vilma Alves, explica que os índices são resultado de uma cultura antiga, que remonta períodos de total submissão das mulheres na sociedade. “A prática do estupro é histórica. Coloca a mulher em um papel de submissão plena desde os primórdios do contexto social. É algo que existe há muito tempo, pois a cultura do homem é de dominação. Estamos aqui para propormos saídas que diminuam o número de casos de estupro e devemos começar por uma maior divulgação através de campanhas que mobilizem toda a sociedade para a eliminação desta prática horrenda”, pontuou.
A diretora de Políticas Públicas para as Mulheres da Sasc, Sônia Terra, destaca as ações do Programa Mulher Viver Sem Violência. “O estupro é abominável e temeroso, e o momento de tomarmos atitudes firmes no enfrentamento deste mal e exigirmos das autoridades a punição por tão nefasta prática é este. O Programa Mulher Viver Sem Violência destina recursos para campanhas que irão fortalecer a rede de atendimento às mulheres vítimas de violência, e também contribui para que o serviço público de saúde possa prestar um atendimento humanizado”, explica.