S�o Lu�s tem m�dia de 15 registros de agress�es a mulheres por dia

Publicada em 07 de Agosto de 2014 �s 15h42

Mais de 3.000 registros de situa��es de viol�ncia contra a mulher j� foram registradas este ano em S�o Lu�s, de acordo com dados da Delegacia Especial da Mulher. Uma m�dia de 15 ocorr�ncias por dia. Os n�meros ganham propor��es maiores devido � divulga��o da possibilidade de as v�timas encontrarem aux�lio na Justi�a, ou mesmo em uma rede de prote��o. A lei que protege as mulheres v�timas de agress�es completa nesta quinta-feira (7) oito anos em vigor. Intitulada Maria da Penha, a lei foi sancionada a partir do caso da biofarmac�utica de mesmo nome, que foi v�tima de viol�ncia dom�stica durante 23 anos de casamento. O marido tentou assassin�-la por duas vezes - uma com arma de fogo, qie a deixou parapl�gica, e outra por eletrocuss�o e afogamento. Ap�s essa tentativa de homic�dio ela tomou coragem e o denunciou. Al�m de criar mecanismos para coibir e prevenir a viol�ncia dom�stica e familiar contra a mulher, a lei estabelece medidas de assist�ncia e prote��o �s mulheres v�timas de agress�es. O que ajuda a aumentar o n�mero de den�ncias. "O que at� ent�o ficava dentro de casa, agora se tornou p�blico. O n�vel de consci�ncia das mulheres tamb�m aumentou consideravelmente, e as pol�ticas p�blicas passaram a existir, como varas especializadas, promotorias, defensorias", afirmou a delegada Kazumi Tanaka. O funcionamento dessa rede protetiva tem servido de est�mulo para muitas dessas v�timas. Caso da mulher ouvida pela reportagem, que n�o quis se identificar. Ele sofreu tormentos do companheiro por cinco anos. "Cheguei na delegacia e disse que ele tinha me agredido, e que minha filha tinha entrado no meio para ele n�o me agredir mais. Depois, chamei ele e mostrei o boletim e disse que se ele n�o sa�sse de casa eu ia chamar a pol�cia. A� ele saiu", lembra a v�tima. Pol�mica A Lei Maria da Penha ainda n�o � clara em rela��o a casais do mesmo sexo. "Essa � uma quest�o complexa. H� decis�es no Brasil usando a lei para casos de rela��es homoafetivas, outras n�o, mas n�o h� ainda um discurso un�ssono sobre isso", concluiu a delegada da Mulher.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:

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