Publicada em 10 de Junho de 2016 �s 09h10
Criado para prestar socorro de urgência a pacientes que necessitem ser deslocados para centros de média e alta complexidade, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) Aéreo do Piauí realizou, nos cinco primeiros meses deste ano, 65 atendimentos. O número é cerca de 26% maior do que o registrado em 2015, quando 48 atendimentos foram realizados até o mês de maio.
A equipe formada por sete enfermeiros e sete médicos, que trabalham em sistema de revezamento, dispõe de uma aeronave equipada com incubadora, sonar, colares cervicais, talas de imobilização, desfibrilador, ventilador mecânico com monitor cardíaco e outros equipamentos, dependendo do tipo de atendimento que irá prestar.
“Considerando que nosso estado é longilíneo, onde as distâncias são consideráveis, o Samu aéreo funciona como importante meio de transporte para pacientes que estão em situação de risco de vida. Nós iniciamos com quantidade de voos diminuídas, mas hoje nós realizamos voos todos os dias, e, por muitas vezes, com dois atendimentos diários”, destaca a coordenadora-geral do Samu Piauí, Christianne Rocha.
As principais chamadas são relacionadas a casos de recém-nascidos que precisam de acompanhamento em UTI neonatal; acidentes de trânsito com vítimas diagnosticadas com politraumatismo; gestantes de risco; vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e infarto do miocárdio.
Os municípios que registraram o maior número de requerimento do serviço neste período foram Parnaíba, Bom Jesus, Picos, São Raimundo Nonato e Floriano, todos com destino a Teresina.
A solicitação dos serviços do Samu Aéreo é feita pelo médico da regulação alocado em um dos hospitais regionais do Estado. É ele o responsável por realizar a avaliação e requerer, caso haja necessidade e condições, o transporte do paciente.
Atuando desde 2013, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência Aéreo do Piauí funciona no período diurno, manhã e tarde.