Publicada em 26 de Novembro de 2012 �s 12h41
Safra do pequi tem início e a fruta, a partir desta segunda-feira (26), já está disponível nas bancas e boxes da Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi). A caixa com 30 quilos custa, em média, R$ 16 e o cento está sendo comercializado, em média, por R$ 20.
Segundo o auxiliar agrícola da Ceapi, João Cícero Lima, é no auge da safra, no final de dezembro, que o preço fica ainda mais acessível. “Quando as chuvas começam, o preço melhora. O cento é comercializado a R$ 10, ou seja, a metade do preço que hoje ele é vendido”, afirma João Cícero.
O pequi pode ser consumido cozido, puro ou juntamente com arroz, feijão e frango. Seu caroço é dotado de muitos espinhos, havendo necessidade de um maior cuidado ao roer o fruto para evitar ferimentos nas gengivas. Além do consumo da polpa e do caroço, o pequi também é utilizado na fabricação de óleo, de grande valor culinário, e licor. O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser consumido tanto in natura quanto em conserva.
Sua composição é bastante rica em diversos nutrientes essenciais ao organismo. Tanto a polpa como a amêndoa do pequi possuem ácidos graxos importantes para compor uma dieta saudável. Em ambos, os lipídios são os constituintes predominantes, prevalecendo nestes os ácidos graxos oléico e palmítico, importantes para o metabolismo humano. Na polpa, também se detectam um teor elevado de fibra alimentar e a presença de compostos fenólicos e carotenóides totais, os quais estão associados à prevenção de processos oxidativos, conferindo ao pequi a ação antioxidante.
Cada 100 g do fruto têm, em média:
Energia (kcal) | Proteína (g) | Lipídios (g) | Carboidratos (g) | Fibras (g) | Fósforo (mg) | Potássio (mg) |
205 | 2,3 | 18,0 | 13,0 | 19,0 | 34,0 | 298,0 |
O pequizeiro é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto, embora muito utilizado na cozinha nordestina, do Centro-Oeste e Norte de Minas Gerais, é considerado tipicamente goiano. A fruta pode ser encontrada em toda a região Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Minas Gerais, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará e nos cerrados de São Paulo e Paraná.