Piaui em Pauta

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Russos chegam ao Brasil para discutir mal da vaca louca

Publicada em 09 de Maio de 2014 �s 07h57


 Uma delegação da Rússia, principal destino da carne brasileira no exterior, irá discutir nesta sexta-feira (9) com autoridades brasileiras o caso de doença da vaca louca ocorrido em Mato Grosso, em março. Segundo uma fonte ouvida pelo iG?, o governo russo descarta por ora impor restrições Nesta quinta-feira (8), o Peru – um cliente menor – anunciou um embargo de 180 dias à carne nacional. saiba mais Russos chegam ao Brasil para discutir mal da vaca louca Agroempresários comemoram sucesso na Piauí Sampa Anúncio do Piauí como Área Livre da Aftosa Inflação de alimentos deve enfraquecer após alta em 2011 Leia mais sobre Agronegócios "Recebemos informações relativas ao caso [de vaca louca], que estão sob estudo dos nossos especialistas", informou a fonte. "Não há medidas restritivas de nossa parte, ao menos por enquanto. A situação é muito dinâmica, mas no momento parece estar sob controle." O encontro, que ocorrerá em Brasília, também servirá para a discussão de outros temas relativos à pecuária, como controle de febre aftosa. Segundo o Ministério da Agricultura, a reunião é de rotina e contará apenas com a participação do corpo técnico da pasta. O ministro Neri Gheller ou seus secretários não farão parte do encontro. Em 2013, a Rússia comprou US$ 1,4 bilhão em carne bovina brasileira, ou 18% do total exportado, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). EUA e Europa também evitam embargo O caso de vaca louca foi registrado em março, em Mato Grosso, em meio a um rebanho comprado pela JBS-Friboi, e confirmado pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE), no início deste mês. O animal – uma vaca de 12 anos – foi sacrificada e não chegou ao consumidor final. A OIE, entidade ligada à Organização Mundial do Comércio (OMC) e responsável por balizar as transações internacionais do produto, informou que por enquanto manterá o Brasil na lista de países com risco neglicenciável de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), nome médico da doença da vaca louca. “Como o procedimento da OIE é baseada numa análise geral de risco, a ocorrência de um caso de EEB não leva, automaticamente, à suspensão do status de risco de EEB [de um país], exceto se houver mudança na situação epidemiológica que mostre falha nas medidas destinadas a diminuir o risco”, informou a organização. Em razão disso, a União Europeia – terceiro maior comprador da carne bovina brasileira no exterior – informou que não vê necessidade de impor qualquer restrição. A postura é semelhante à adotada pelos Estados Unidos, também um importante mercado. “O anúncio recente de um caso de EEB no Brasil não vai mudar esse status [de região com risco controlado para a doença, na avaliação americana], nem vai alterar ou impactar o atual fluxo de comércio do Brasil”, informou Abby Yigzaw, do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

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Fonte: Vooz �|� Publicado por:
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