O contrato do atacante Robinho com o Atlético-MG ainda não está perto do fim. O Rei das Pedaladas ainda vai defender o alvinegro na temporada 2017, ano em que o vínculo se encerra. O presidente do clube, Daniel Nepomuceno, diante do excelente desempenho do jogador no ano, já admitiu que foi um erro assinar por apenas duas temporadas com o atacante e que quer iniciar conversas sobre a renovação ainda nesta temporada. Se depender de Robinho, a renovação será tranquila. Feliz e completamente adaptado ao clube e a Belo Horizonte, o atacante brincou, em entrevista ao programa "Os donos da Bola", da Tv Bandeirantes, sobre a possibilidade de estender o vínculo com o Galo.
- Não seja por isso. Vamos renovar por mais uns dez anos, está bom (risos).
O camisa 7 foi questionado, inclusive, sobre a possibilidade de uma redução de salário para continuar no Galo após dezembro de 2017. Com tranquilidade, ele não descartou a hipótese.
- Pode ser também. A gente conversaria, não tem problema, a gente chega a um acordo. Sendo bom para as duas partes, para mim e para o Galo, vamos embora.
O desempenho de Robinho com a camisa atleticana é espetacular. No Galo, inclusive, ele tem a melhor média de gols da carreira e é o artilheiro do Brasil na temporada. Nenhum outro jogador marcou mais gols do que ele em 2016. Até aqui, foram 25.
Problemas com a fornecedora
Se a relação entre Robinho e Atlético-MG vai excepcionalmente bem, a Dryworld, empresa canadense que fornece material esportivo para o Galo - e que foi uma das parceiras do clube na contratação do atleta - não tem cumprido os compromissos com o jogador, sendo o próprio. Apesar do imbróglio, Robinho garante que a diretoria do clube tem suprido as falhas da empresa e garantido o pagamento integral. Além disso, Robinho foi enfático em dizer, mais uma vez, que não há nenhuma conversa sobre a possível volta dele para o Santos na próxima temporada.
- Da parte do Galo nunca teve atraso do meu salário. Infelizmente a Dryworld não cumpriu com o que estava combinado, mas isso já foi acertado com o Atlético. Mas não é isso que vai me impedir de jogar, se a Dryworld me pagar ou não. Sobre o meu retorno ao Santos, não tem nada. O que tem é que eles procuraram minha advogada e meu pai para acertar um acordo daquilo que me deviam.