Publicada em 03 de Junho de 2012 �s 21h08
A Folha teve acesso aos papéis em mãos do Ministério Público, incluindo os cheques nominais a Teixeira, inéditos até aqui.
Afundado numa crise com o governo sobre a organização da Copa-2014, Ricardo Teixeira renunciou um mês depois de a Folha relevar as ligações do cartola com a Ailanto.
Os novos documentos comprovam pela primeira vez que o cartola recebeu dinheiro dos sócios da empresa que organizou Brasil X Portugal em novembro de 2008.
A documentação foi apreendida em investigação sobre suspeitas de irregularidades na organização da partida, feita com R$ 9 milhões do governo do Distrito Federal, onde ocorreu o amistoso.
A íntegra desta reportagem será publicada na edição desta segunda (4) e estará disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
OUTRO LADO
Procurado pela Folha, o advogado de Ricardo Teixeira, José Mauro do Couto, disse que não dá entrevistas sobre seus clientes.
O advogado da Ailanto Marketing, Antenor Madruga, afirmou que não poderia se pronunciar porque o caso está sob sigilo. No processo, a Ailanto nega irregularidades no recebimento de R$ 9 milhões e diz que cumpriu todas as exigências do contrato.